Antes prevista para novembro, a primeira etapa de lançamento do PIX, sistema de pagamentos instantâneo brasileiro, foi adiantada para outubro. Mas, afinal, o que é o PIX?
O projeto do Banco Central ambiciona um sistema de pagamento 24 horas, todos os dias, aceito em todos os estabelecimentos e que funcione por smartphones. O primeiro passo para isso é o registro de “chaves” no PIX, a fase que vai começar em 5 de outubro.
Essa chave pode ser um número de telefone celular, seu CPF ou CNPJ da sua empresa ou até mesmo um email. Ela substituirá seus dados bancários tradicionais, como agência e conta, facilitando o processo de transferências.
Assim, com o PIX, a tendência é que transações como DOC e TED caiam em desuso com o tempo, assim como o uso de cartões. Quem já usa plataformas como o PicPay entende: basta um QR Code para leitura e o pagamento é feito em segundos.
É seguro?
Mais ainda do que o uso de cartões, por exemplo. Isso porque cada QR Code serve apenas para uma transação, enquanto a sequência de números dos cartões permanece a mesma em todas as compras. Ou seja, há possibilidade de clonagem.
Mais de 35 países no mundo usam sistemas de pagamento instantâneo. A expectativa é que a inovação seja usada amplamente ainda em 2020, segundo o Banco Central.