Indicador Antecedente de Emprego

Indicador Antecedente de Emprego da FGV cresce 9,2 pontos

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O Indicador Antecedente de Emprego (Iaemp), medido pela Fundação Getulio Vargas (FGV), subiu 9,2 pontos de junho para julho deste ano e atingiu 65,9 pontos, em uma escala de zero a 200. Com isso, o indicador recuperou, no trimestre de maio a julho, metade das perdas ocorridas no trimestre de fevereiro a abril, devido à pandemia de covid-19.

Essa foi a terceira alta consecutiva do indicador, que busca antecipar tendências do mercado de trabalho com base na avaliação de consumidores e de empresários da indústria e do setor de serviços.

“A terceira alta consecutiva do Iaemp sugere continuidade no movimento de recuperação do mercado de trabalho. Contudo, apesar das altas significativas, o indicador se mantém em níveis muito baixos em termos históricos, sugerindo cautela das empresas para contratar em função da elevada incerteza e da dificuldade em se vislumbrar uma retomada rápida da economia. Para os próximos meses, a expectativa é de continuidade desse cenário de retomada gradual”, disse hoje (6), no Rio de Janeiro, o economista da FGV Rodolpho Tobler.

O outro índice do mercado de trabalho, o Indicador Coincidente de Desemprego, que mede a opinião dos consumidores brasileiros sobre a situação atual do desemprego, manteve-se relativamente estável de junho para julho.