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Quero-Quero avançou e d1000 caiu mais de 8% em dia de estreia de ações na bolsa

Por Gabriel Codas, da Investing.com – A jornada desta segunda-feira marca a estreia das ações da d1000 (SA:DMVF3) e da Quero-Quero SA (SA:LJQQ3) na bolsa paulista e registram rumos distintos nesta tarde. Enquanto o braço de varejo da Profarma (SA:PFRM3) tem queda expressiva, a rede de material de construção avança.

Ao final do pregão, os ativos da d1000 perderam 8,35%, a R$ 15,58. Por outro lado, os papéis da Quero-Quero subiram 1,11% a R$ 12,79. O Ibovespa avançou 0,65%, a 103.555 pontos.

Quero-Quero

A varejista de materiais de construção  realizou uma oferta inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) de R$ 1,94 bilhão na B3, a Bolsa paulista, em meio à pandemia de covid-19. O êxito da oferta foi a porta de saída do fundo de private equity norte-americano Advent Internacional do ativo. Com a operação, o Advent colocou R$ 1,66 bilhão no caixa.

A ação foi precificada em R$ 12,65, no centro da faixa indicativa de preço, que variava de R$ 11,30 a R$ 14. Se o lote suplementar da oferta for exercido nos primeiros dias de negociação da ação, o Advent se despedirá por completo da empresa, após 12 anos como investidor. A varejista concentra 75% de suas lojas no Rio Grande do Sul.

No ano passado, a varejista registrou uma receita líquida de R$ 1,7 bilhão, crescimento de 24% sobre o ano anterior. Ao todo, a rede possui 346 lojas. No primeiro trimestre do ano, a receita líquida foi de R$ 314,7 milhões, ante R$ 315,2 milhões no mesmo período do ano passado. Esse dado, contudo, ainda não reflete todo o efeito da pandemia da covid-19.

A empresa espera recuperação do setor de materiais de construção depois que os efeitos mais graves da pandemia passarem. “Nossa expectativa é de recuperação e de crescimento contínuo do setor de varejo de materiais de construção nos próximos anos, uma vez superados os efeitos da pandemia, em linha com os dados publicados pelo IBGE para os anos de 2017 a 2019”, disse a companhia.

O fundo Advent escolheu uma de suas empresas para coordenar a oferta: a corretora Easynvest. Fizeram parte da operação ainda os bancos BTG Pactual (SA:BPAC11), Bank of America, Itaú BBA, Bradesco BBI e BB Investimentos.

d1000

A oferta de inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) da d1000, braço no varejo farmacêutico da Profarma saiu a R$ 17 por papel, no piso da faixa indicativa sugerida, que ia até R$ 20,32 cada.

Segundo informações da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), foram vendidas 27.066.635 ações na operação, que envolve apenas oferta primária, dando à companhia um total de 460,1 milhões de reais.

(Com contribuição de Reuters)