Ibovespa

Cenário interno pesa e Ibovespa cai mais de 1%; dólar sobre para R$ 5,47

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O Ibovespa, principal índice acionário da B3, a bolsa brasileira, operava em baixa durante o pregão desta segunda-feira (31). As preocupações com os gastos do governo continuam no radar do investidor local.

Por volta das 11h20, as perdas eram de 1,32%, aos 100.798 pontos.

O dólar voltou a subir, após queda na semana passada. A moeda norte-americana tinha valorização de 1,15%, cotada a R$ 5,478.

Veja os fatores que influenciam os mercados hoje:

Mercados internacionais

Ásia (encerrados)

  • Nikkei 225 (Jap): 1,12% ↑
  • Shangai Composite (Chi): 0,24% ↓

Europa

  • DAX 30 (Ale): 0,39% ↓
  • FTSE 100 (Ing) não opera hoje, devido a feriado local.
  • CAC 40 (Fra): 0,44% ↓

EUA

  • Dow Jones: 0,63% ↓
  • S&P 500: 0,06% ↓
  • Nasdaq: 0,44% ↑

Renda Brasil

No cenário interno, as expectativas permanecem concentradas no Renda Brasil, programa que deve substituir o Bolsa Família, e tem representado impasse entre Jair Bolsonaro e Paulo Guedes. O presidente recusou a primeira proposta enviada pelo ministro da Economia, que extinguia outros benefícios. Hoje, os dois devem ter reunião para discutir o programa.

Ainda em Brasília, o prazo para apresentação do projeto de lei orçamentária para 2021 vence hoje. Com o déficit fiscal maximizado durante a pandemia, Guedes defende corte de gastos.

Na Ásia

No Japão, o secretário-chefe de gabinete, Yoshihide Suga, é cotado como substituto no cargo de primeiro-ministro, após a renúncia de Shinzo Abe, motivada por razões de saúde. O fôlego dos mercados japoneses veio também das notícias de que a Berkshire Hathaway, do megainvestidor Warren Buffett, havia aumentado participação em cinco empresas japonesas.

Já na China, os PMIs (índices de gerentes de compras) decepcionaram, mostrando ritmo mais lento nas indústrias. De 51,1 em julho, o indicador caiu para 51, contrariando o consenso de 51,2.

Nos EUA

No fim de semana, as manifestações contra racismo e violência policial terminaram em confrontos em algumas localidades do país. O presidente Donald Trump criticou a reação dos democratas aos conflitos e insistiu na convocação da Guarda Nacional. Joe Biden, adversário na corrida presidencial, afirmou que Trump está “incentivando a violência”.