Ambos são relacionados à mesma coisa: ao sonho da independência financeira da aposentadoria. Mas não se engane, fundo de pensão e previdência privada são coisas diferentes, apesar de serem frequentemente encarados como sinônimos.
Para entender a diferença entre as duas coisas, é preciso entender o sistema previdenciário brasileiro. Nele, coexistem três regimes: o de previdência social, aquele atrelado ao INSS (Instituto Nacional de Seguro Social), o regime para servidores públicos e o de previdência complementar, não obrigatório.
É aí que entra o fundo de pensão e a previdência privada: ambos estão dentro da previdência complementar. Assim, em comum, têm o fato de que a contribuição para ambos é facultativa.
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No entanto, enquanto o fundo de pensão é exclusivo para um certo grupo de pessoas, como empregados de uma empresa, os fundos de previdência privada podem ser adquiridos por qualquer um. São distribuídos por bancos e corretoras e têm fins lucrativos — diferentemente dos fundos de pensão.
Em exemplos: o Previ é um famoso fundo de pensão para funcionários do Banco do Brasil. Já o Petros, encerrado em 2016, era para quem trabalha na Petrobras. Já um fundo de previdência é para todos: basta poder investir a partir de uma plataforma.
Investir para o futuro
Como produtos financeiros, os fundos de previdência e de pensão possuem uma variedade de tolerância ao risco, de acordo com o perfil do investidor. Maiores ganhos implicam em investimentos mais expostos a variações — mas, com o objetivo de longo prazo de olho na aposentadoria, os ganhos podem ser potencializados.
Além disso, falando em previdência privada, é importante entender as siglas PGBL e VGBL. Os dois planos apresentam diferenças principalmente na tributação: enquanto o primeiro é indicado para quem faz declaração completa de Imposto de Renda, o segundo é recomendado para quem faz a simplificada.