Ibovespa
O Ibovespa, principal índice acionário da B3, a bolsa brasileira, fechou em queda o pregão desta quarta-feira (23), na esteira das bolsas de Nova Iorque.
Ao final do pregão, as perdas foram de 1,6%, aos 95.734 pontos. É a primeira vez, desde junho deste ano, que o índice fecha abaixo dos 96 mil pontos.
O dólar, por sua vez, subiu. A moeda norte-americana teve forte valorização de 2,18%, cotada a R$ 5,588.
Veja os fatores que influenciaram os mercados hoje:
Mercados internacionais
Ásia (encerrados)
- Nikkei 225 (Jap): 0,06% ↓
- Shangai Composite (Chi): 0,17% ↑
Europa (encerrados)
- DAX 30 (Ale): 0,39% ↑
- FTSE 100 (Ing): 1,20% ↑
- CAC 40 (Fra): 0,62% ↑
EUA (encerrados)
- Dow Jones: 1,92% ↓
- S&P 500: 2,37% ↓
- Nasdaq: 3,02% ↓
Fed
O presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, voltou hoje para a segunda parte do seu depoimento ao Congresso norte-americano. A fala de ontem já animou os investidores, com a autoridade do Fed mostrando disposição a continuar com programas de estímulos para ajudar na recuperação da economia dos EUA.
Dados econômicos
O otimismo dos mercados internacionais hoje veio da Europa, com os Índices de Gerente de Compras (PMIs) de setembro. Apesar da queda do PMI composto (indústria e serviços) para 50,1 pontos, contra 51,9 pontos em agosto, o setor industrial, isolado, subiu de 51,7 para 53,7, na máxima para os últimos 25 meses.
IPCA-15
Com a recente alta em alguns itens da cesta básica, o investidor local se voltou para a prévia da inflação de setembro. O IPCA-15, divulgado hoje (23) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), mostrou um avanço de 0,45% do indicador. Essa é maior taxa para setembro desde 2012 e representa alta de 0,22% em relação ao mês anterior.
Em Brasília
O governo federal pode estar às vésperas da apresentação de um novo imposto, com alíquota de 0,2% sobre transações feitas de maneira digital, que deve representar uma arrecadação anual de R$ 120 bilhões. A proposta de criação do tributo recebeu a aprovação do presidente Jair Bolsonaro, mas encontra resistência entre os deputados. O líder do governo na câmara, Ricardo Barros (PP-PR), recebeu a missão de conquistar apoio para a proposta.