Investing.com – Um dos maiores destaques do Grupo Pão de Açúcar (SA:PCAR3) tem sido a rede de lojas Assaí, depois de o grupo ter anunciado que está planejando uma cisão para o atacadista. Com a reabertura de muitos negócios e uma diminuição na renda da população, as vendas do Assaí têm crescido e a expectativa é de uma alta de 24% a 25% no terceiro trimestre. Em relatório setorial distribuído na quinta-feira (25), o UBS recomenda Compra para as ações do Grupo Pão de Açúcar, com preço-alvo de R$ 93.
Ao final do pregão desta sexta-feira (25), as ações do Grupo Pão de Açúcar (SA:PCAR3) tiveram queda de 1,06%, cotadas a R$ 74,04. Veja os fatores que influenciaram os mercados hoje.
Para o ano, o Grupo Pão de Açúcar mantém o guidance de margem Ebitda de 7,5% e R$ 2 bilhões em geração de caixa, o que está e linha com as expectativas do banco. Além disso, a gestão aposta em um grande potencial de crescimento para a marca, com a intenção de continuar a abrir 20 novas lojas por ano pelos próximos 3 a 4 anos.
Cisão
A cisão é vista com bons olhos pelo UBS, pois daria mais autonomia para o crescimento orgânico da bandeira. Segundo a gestão do grupo, uma possibilidade seria a dívida ser dividida igualmente entre o Assaí e o Varejo, mas isso ainda está sendo discutido. Além disso, antes da cisão o grupo pretende converter todas as lojas Extra Hyper em lojas Assaí, o que ainda está sendo estudado.
As perspectivas para o varejo também são positivas, apesar da desaceleração em alguns formatos de lojas em comparação com o segundo trimestre – a bandeira Pão de Açúcar, por exemplo, tem perdido volume de vendas com o fim do auxílio emergencial do governo, e as vendas de produtos não alimentícios da bandeira Extra têm caído com a reabertura de lojas especializadas. No ano, a expectativa é de R$ 1,3 bilhão em vendas para o segmento.
Ainda no segmento de varejo, possíveis drivers de crescimento, na visão do banco, serão o marketplace, que será lançado em outubro, e o programa de fidelidade STIX, em parceria com a Raia Drogasil (SA:RADL3) e o Itaú (SA:ITUB4), esperado para dezembro.