Ibovespa avança 0,1%; em alta, dólar chega a R$ 5,65

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Ibovespa

O Ibovespa, principal índice acionário da B3, a bolsa brasileira, operava em alta durante o pregão desta segunda-feira (26), apesar do exterior negativo.

Por volta das 10h20, os ganhos eram de 0,14%, aos 101.496 pontos.

Com o menor apetite dos investidores ao risco, o dólar subia. A moeda norte-americana tinha valorização de 0,52%, cotada a R$ 5,656

Veja os fatores que influenciam os mercados hoje:

Mercados internacionais

Ásia (encerrados)

  • Nikkei 225 (Jap): 0,09% ↓
  • Shangai Composite (Chi): 0,82% ↓

Europa

  • DAX 30 (Ale): 2,74% ↓
  • FTSE 100 (Ing): 0,14% ↓
  • CAC 40 (Fra): 0,99% ↓

Nos EUA, os futuros operavam em campo negativo, apontando para perdas por volta de 1%.

Na Europa

A evolução da pandemia continua a assustar no Velho Continente. A Itália, duramente afetada pela primeira onda, diminuiu o horário de fechamento de bares e fechou academias públicas. Na França, houve recorde de novos casos no domingo. Enquanto isso, a Espanha instituiu toque de recolher em todo o país.

Nos EUA

Além da decepção renovada com o pacote econômico empacado há meses, a incerteza das eleições começa a pesar nos Estados Unidos. O presidente Donald Trump já indicou mais de uma vez que pode contestar o resultado do pleito caso perca. Somado a isso, caso a vitória do democrata Joe Biden se concretize, há chances de que o isolamento social nos EUA recrudesça.

Juros

A semana também começa com os investidores de olho nas decisões de política monetária em diversos pontos do globo. O Banco Central Europeu, o Banco do Japão e o Banco Central brasileiro divulgam suas taxas básicas nesta semana.

Balanços

Antes do pregão, a Klabin divulgou seus números para o 3º trimestre de 2020: prejuízo de R$ 191,2 milhões, contra lucro de R$ 207,427 milhões no mesmo período do ano passado. Para depois do pregão, os investidores esperam o resultado da Unidas e da Petz.

Em Brasília

Enquanto o Planalto segue na polêmica das vacinas e tentando aplacar a briga entre Ricardo Salles e Luiz Eduardo Ramos, segundo o jornal O Globo, o ministro da Economia, Paulo Guedes, já construiu base no Senado para votar a privatização da Eletrobras. A notícia pode animar o mercado, já que a empresa aguarda a desestatização desde 2019.