Goldman Sachs Afya

Goldman Sachs recomenda Compra para Afya; preço-alvo de US$ 30,20

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Por Ana Julia Mezzadri, da Investing.com – O Goldman Sachs recomenda Compra para as ações da Afya (NASDAQ:AFYA), com preço-alvo de US$ 30,20, por ver com bons olhos a penetração do aplicativo Whitebook entre os médicos recém-graduados e os planos da empresa em estendê-la aos profissionais mais velhos; a alta taxa de conversão do aplicativo; as oportunidades de venda cruzada e o ganho de escala.

O papel fechou o pregão de terça-feira em alta de 0,55%, a US$ 27,40, depois de ter atingido US$ 26,51 de mínima e US$ 27,69 de máxima no dia. O Nasdaq, em que a ação é negociada, fechou em baixa 0,21%, aos 11.899,34 pontos.

A avaliação do banco veio depois da segunda edição do Goldman Sachs Brazil Disruption Conference, na segunda-feira (16), que contou com um painel com o vice-presidente de inovação e serviços digitais da Afya, Julio de Angeli, e com o fundador da PEBMED, Bruno Lagoeiro. A PEBMED foi adquirida pela Afya em julho.

O aplicativo Whitebook já tem uma forte penetração entre os médicos recém-graduados, e agora a empresa busca aumentar a presença entre profissionais mais velhos, que se formaram há mais de cinco anos. Além disso, o app tem uma taxa de conversão da versão grátis para a paga de 55%, muito acima da média de 6% a 10% do mercado.

Além disso, a empresa relatou ver uma série de oportunidades de venda cruzada, como gerar leads por meio do website da PEBMED, que tem cerca de 4 milhões de visitantes por mês; adicionar o Whitebook ao currículo básico dos principais cursos de graduação em medicina da Afya; e criar ofertas conjuntas de Whitebook e a plataforma de cursos especializados Medcel.

Finalmente, o ganho de escala permite a criação de uma valiosa base de dados, que pode ser usada por outros players da indústria. No entanto, diz o relatório, “a empresa destacou o quão importante são a confiança e uma experiência positiva ao usuário, e que a venda cruzada não viria em detrimento da experiência do usuário”.

O banco aponta, no entanto, que bloqueios mais longos do que o esperado para combate à Covid-19; condições macro desfavoráveis; dificuldades na execução e na integração de M&As; e obstáculos à regularização e à autorização de novos campi e vagas podem ser riscos à performance da empresa.

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