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Rentabilidade e transparência: as motivações de quem investe via crowdfunding

Rentabilidade e transparência: as motivações de quem investe via crowdfunding

“Eu senti necessidade de buscar uma maior rentabilidade, decorrente da insatisfação com o mecanismo ultrapassado das instituições financeiras”. Esse é um dos motivos que levaram a advogada Nicole Simas Cemin a investir via crowdfunding, uma das modalidades de investimento que vem ganhando atenção daqueles que buscam novas alternativas.

Segundo dados da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), aproximadamente R$ 59 milhões foram captados em 2019 via crowdfunding de investimento, uma alta de 28% em relação aos R$ 46 milhões de 2018. Também houve aumento no número de ofertas lançadas, passando de 56, em 2018, para 81, em 2019.

Nicole decidiu realizar seu primeiro investimento em crowdfunding no setor de construção civil, porém já havia tido experiências em outros tipos de investimentos mais conservadores. “Comecei com renda fixa, CDB e investimentos em instituições financeiras, mas verifiquei que aquilo não atendia mais às minhas necessidades”.

“Eu entendo que o mundo está cada vez mais online. Vários setores estão se reinventando. Na minha opinião, não se justifica mais esse modelo tão tradicional e ultrapassado, com tanta taxa, com TED e com um monte de burocracias. O crowdfunding surgiu exatamente no momento de uma economia disruptiva, em que a sociedade está pedindo inovação”, relata.

Quem fica de olho e quem conecta

O crowdfunding de investimento segue as normas e regulações da CVM, mais especificamente a instrução 588. Ela determina as diretrizes que as ofertas públicas na modalidade devem seguir e as regras que as plataformas que oferecem essas ofertas têm de cumprir, como já explicamos nesta SpaceDica.

Nicole utilizou a plataforma da Investweb, que faz a ponte entre as empresas e os investidores, e destaca a transparência e a possibilidade de acompanhar seu investimento como principais aspectos positivos da sua escolha. “O procedimento para investir foi simples e sem burocracia. Eu estou acompanhando e é justamente isso que passa credibilidade”.

Oportunidades para diferentes perfis

Sob o guarda-chuva de regras da CVM, a modalidade de crowdfunding comporta vários perfis de investidores: desde aqueles que se sentem mais confortáveis para investir quantias maiores até os que não podem utilizar uma grande fatia de seu patrimônio.

O administrador de empresas Arion Ferraz escolheu a SpaceMoney para realizar seu investimento em crowdfunding. Segundo o administrador, essa é uma boa oportunidade para quem quer diversificar seus ganhos de uma maneira mais simples. “Para você ter acesso, por exemplo, a um ‘fundo de bacana’, que investe em empresas de capital fechado, tem de ser investidor qualificado. Já com crowdfunding, você não precisa”, comenta.

Arion se considera um investidor moderado e diz que a maior parte de seu patrimônio não pode correr grandes riscos, por isso escolheu aportar seu dinheiro em parcelas menores no equity crowdfunding: “se é um um percentual pequeno, às vezes pode ser a cereja do bolo”.

Outro investidor que entrou na oferta de crowdfunding investment da SpaceMoney foi o químico Halamo Mendes. Ele destaca que a confiança no trabalho da empresa é fundamental para a entrega de resultados. 

“Acho que confiabilidade é tudo. Conheço a equipe, são pessoas muito competentes, então eu acredito no potencial”. A possibilidade de ganhos com a modalidade também foi um dos atrativos para Mendes, que investe na modalidade pela primeira vez. “Eu achei interessante a oportunidade e vi que devia arriscar um pouco”, complementa.

Informação é essencial

Nicole afirma que grande parte de sua segurança no investimento via crowdfunding veio do estudo e da busca de dados e informações sobre a modalidade. Por causa de sua experiência positiva, a advogada faz a mesma recomendação para quem deseja dar seus primeiros passos nesse tipo de investimento: “procurar informações, estudar e realmente entender como o valor aportado gerará rentabilidade, o índice dessa rentabilidade e o tempo que vai perdurar”.

“É uma questão de planejamento e de organizar suas economias. Saber sempre onde quer chegar e não investir simplesmente numa aventura. É necessário ter metas bem definidas, com um planejamento financeiro”, aponta.