O governo de Minas Gerais confirmou a identificação da primeira vítima do rompimento de uma barragem de rejeitos da mineradora Vale, em Brumadinho (MG). Trata-se da médica Marcelle Cangussu, de 35 anos, que trabalhava na companhia.
O número de mortos em decorrência do rompimento, até o momento, chega a 11, de acordo com o mais recente comunicado das Forças Integradas de Segurança de Minas Gerais, divulgado na tarde de hoje (26). O total de desaparecidos chega a 296, sendo 166 funcionários da Vale e 130 funcionários terceirizados. Das 176 pessoas encontradas com vida, 23 estão hospitalizadas.
As Forças Integradas destacou também que houve “um alarme falso” de rompimento de outra barragem na manhã de hoje e acrescentou que funcionários da empresa realizam um bombeamento para drenagem desta barragem.
Donativos
Por falta de espaço para armazenamento e devido ao grande volume de doações, a arrecadação de donativos foi interrompida.
As Forças Integradas indicaram ainda que os familiares das vítimas devem buscar informações na Estação de Conhecimento, em Brumadinho, localizado ao lado da UPA da cidade. O atendimento e orientações sobre liberação de corpos também está sendo feito em Belo Horizonte, no ginásio da Academia da Polícia Civil, localizada na Avenida Oscar Negrão de Lima, 200, em Nova Gameleira.
Tragédia
O rompimento da barragem de rejeitos B1 ocorreu no início da tarde de ontem (25), na Mina Córrego do Feijão. A quantidade de rejeito acumulada na estrutura fez com que uma outra barragem transbordasse. A lama atingiu uma área administrativa da companhia e parte da comunidade de Vila Ferteco.