Representantes dos ministérios da Cidadania e dos Direitos Humanos viajaram hoje (8) para o Rio de Janeiro, onde vão acompanhar o atendimento às famílias e às vítimas do incêndio que destruiu um dos alojamentos das divisões de base no Centro de Treinamento (CT) do Flamengo e matou dez pessoas.
“O governo federal acompanha o atendimento às vítimas e familiares do incêndio no centro de treinamento. E, para isso, uma comitiva de representantes dos ministérios já embarcou para o Rio de Janeiro nesta sexta. O governo quer se certificar [de] que todos os direitos dessas crianças e adolescentes estejam sendo observados e que a área destinada a eles tenha boa infraestrutura”, disse à imprensa, nesta tarde, o porta-voz da Presidência da República, Otávio do Rêgo Barros.
Rêgo Barros também anunciou a criação de um canal dentro do Disque 100 – principal meio para comunicar violações de direitos humanos no país – para recebimento de denúncias a respeito de alojamentos ou centros de treinamento. O governo quer ressaltar a importância de ações preventivas para evitar que o ocorrido no CT do Flamengo se repita.
Em nota à imprensa, a Presidência da República lamentou as mortes. “Nesta manhã, tomamos conhecimento da triste tragédia ocorrida no Centro de Treinamento do Flamengo, vitimando jovens vidas que iniciavam sua caminhada rumo à realização de seus sonhos profissionais. Consternado, o presidente da República se solidariza com a dor dos familiares neste momento de luto.”
Pelo Twitter, o vice-presidente da República, Hamilton Mourão, que é torcedor do Flamengo, também se manifestou a respeito. “Profundamente triste nesta manhã com a tragédia no CT do Flamengo. Como torcedor e esportista solidarizo-me com as famílias, o Clube e a Nação Rubro-Negra. Deus conforte a todos. Toque de silêncio.”