Sob aplausos da multidão, o corpo do jornalista Ricardo Boechat deixou às 14h05 o Museu da Imagem e do Som (MIS), zona oeste da capital paulista, onde estava sendo velado desde a noite de ontem (11). Uma longa fila de conhecidos, ex-colegas, telespectadores e ouvintes veio prestar as últimas homenagens ao âncora e comentarista.
Sobre o caixão foram colocados dois letreiros luminosos usados por taxis, categoria que tinha grande simpatia pelo jornalista, pelo contato direto ou pelos comentários na rádio e TV. Um grupo de taxistas chegou a fazer uma pequena carreata com buzinaço em frente ao museu.
Diversas autoridades estiveram presentes no velório. O ministro do Gabinete de Segurança Institucional, Augusto Heleno, compareceu representando o presidente Jair Bolsonaro, que está internado.
O prefeito de São Paulo, Bruno Covas, disse que pretende discutir com a família um espaço para que seja feita uma homenagem ao jornalista. “Vamos buscar um espaço para homenageá-lo na cidade de São Paulo. Para que ele seja eternizado, para mostrar o exemplo que ele era para as futuras gerações”, disse Covas
Também vieram personalidades da comunicação, como o apresentador Serginho Groisman e o colunista social Amaury Jr.
Ainda emocionada, a viúva do jornalista, Veruska Seibel Boechat, lembrou os últimos momentos na companhia do marido. “Ele saiu bem, estava feliz. A gente passou um fim de semana com todos os seis filhos dele, o que é uma coisa rara, são muitos. Os quatro adultos moram no Rio, as nossas filhas moram aqui”, disse.
O corpo de Boechat será cremado em Itapecerica da Serra, na Grande São Paulo, em uma cerimônia reservada para a família. Ele tinha 66 anos e deixou cinco filhas e um filho. Atualmente, era apresentador do Jornal da Band e da rádio BandNews FM e tinha uma coluna semanal na revista ISTOÉ.