Os investidores estrangeiros tiraram R$ 2,613 bilhões da bolsa brasileira em fevereiro, conforme dados da bolsa B3. Em janeiro eles haviam trazido R$ 1,519 bilhão. Com isso, o saldo nos dois primeiros meses deste ano dos investidores externos na Bovespa está negativo em R$ 1,188 bilhões, mantendo a tendência do ano passado, que terminou com uma saída de R$ 11,521 bilhões, a maior da história da bolsa. Já março começou com uma saída líquida de R$ 93 milhões até dia 6, Quarta-feira de Cinzas, ou seja, em dois dias úteis.
A movimentação dos estrangeiros é importante para o mercado acionário brasileiro pois eles são os principais responsáveis pelo volume negociado. Não por menos, o Índice Bovespa registrou baixa de 1,9% em fevereiro, depois de subir 10,8% em janeiro, quando o saldo foi positivo. Em fevereiro, os estrangeiros responderam por 45,7% do volume negociado, ou seja, de cada R$ 100 compras ou vendidos em ações no mês passado, R$ 45,70 eram de estrangeiros.
Houve um aumento das aplicações em bolsa dos investidores institucionais, para 30,7% do volume negociado em fevereiro, ante 29,7% em janeiro.
As pessoas físicas reduziram ligeiramente sua fatia no volume em fevereiro, para 17,7%, ante 18,7% em janeiro.
O volume médio negociado em fevereiro ficou em R$ 16,970 bilhões, 0,7% acima do de janeiro. No ano, o volume médio está em R$ 16,563 bilhões, 35,9% superior ao do ano passado.
Neste mês de março, o volume médio caiu 30%, para R$ 11,802 bilhões, mas está sendo influenciado pelo Carnaval.
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