Azul desiste de joint venture para cargas com os Correios

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Azul S.A. informou hoje que decidiu não realizar um acordo comercial com os Correios referente à criação de uma empresa privada de solução de logística integrada.

Em 2018, a receita da Azul Cargo Express apresentou crescimento recorde de 57%, significativamente maior do que a companhia havia projetado em suas discussões iniciais com os Correios. Como resultado, a companhia acredita que é de seu interesse ter flexibilidade para celebrar outros acordos comerciais mais favoráveis, assim como participar de futuros processos de licitação competitiva dos Correios para o transporte de cargas. A suspensão deste memorando de entendimentos não impacta as projeções financeiras da Azul para o ano de 2019, diz a companhia.

Segundo John Rodgerson, CEO da Azul, “apesar de não conseguirmos chegar em um acordo comercial mútuo com os Correios, estamos animados com o potencial de crescimento da Azul Cargo”. “Esperamos continuar expandindo nossa base de clientes, que já inclui as principais empresas e-commerce, varejistas e fabricantes do Brasil, como Mercado Livre, Pague Menos, e Samsung, que valorizam nossa solução logística confiável, abrangente, e de porta a porta”, afirma. Com a adição de aeronaves de nova geração, que possuem maior compartimento de carga, a Azul espera ver uma contribuição significativa de margem proveniente da unidade de negócio de cargas nos próximos anos.

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