Artigo: China forte puxa commodities; veja quem ganha

Por Eduardo Guimarães, da Levante

A China divulgou dados positivos de produção industrial. O resultado mais forte nos últimos seis meses, com o índice dos gerentes de compras (PMI) da indústria de 50,8 acima das expectativas do mercado de 49,5.

Além disso, cresce a expectativa de acordo na guerra comercial entre EUA e a China, pois representantes dos dois países tem encontro essa semana em Washington (EUA), o que é bastante positivo para o apetite dos investidores por ativos de risco.

O preço do minério de ferro, negociado na Bolsa chinesa de Dalian, começou a semana em alta de 4,67 por cento, maior nível em duas semanas.

O petróleo atingiu a sua maior alta em 2019, com os contratos futuros do petróleo do tipo Brent em alta de 1,5 por cento para 69 dólares por barril.

E Eu Com Isso?

As notícias são positivas para as principais Bolsas de valores pelo mundo e com a alta dos preços das commodities (minério de ferro e petróleo). Para nós, é ótimo para a Vale e a Petrobras, com impacto positivo no preço das ações (VALE3, PETR3. PETR4) no curto prazo.

A alta no preço do minério de ferro é explicada pelo melhor desempenho da indústria chinesa e pela redução na produção da Vale, que representa cerca de 30 por cento da produção mundial de minério de ferro.

Os preços internacionais do petróleo, por sua vez, são reflexo da redução na oferta, com cortes de produção por parte da Opep e das melhores perspectivas de crescimento da economia global, especialmente da economia chinesa.

Os principais catalisadores para as ações da Petrobras no curto prazo são: preço internacional do petróleo, venda de ativos e cessão onerosa.