Em fato relevante divulgado na noite de sexta-feira, a Tecnisa (SA:TCSA3) informou que seu conselho de administração aprovou a contratação do Banco BTG Pactual (SA:BPAC11), Banco Santander Brasil (SA:SANB11), Banco Itaú BBA, Caixa Econômica Federal, BTG Pactual US Capital, Santander Investment Securities e Itau BBA USA Securities para a prestação de serviços de assessoria financeira no âmbito de potencial operação para captação de recursos por meio da realização de oferta pública de ações via distribuição em mercado de capitais.
A construtora informou que a contratação dos assessores financeiros é para o processo doe estudo e estruturação de possível oferta pública de distribuição de ações. Com isso, caso a potencial oferta venha de fato ser realizada, a companhia divulgará versão do seu Formulário de Referência com as informações pertinentes à oferta, além de eventuais modificações que sejam necessárias, também em decorrência referida oferta e das normas aplicáveis.
A companhia destacou ainda que, até o momento, não definiu nem aprovou a efetiva realização de qualquer oferta pública de distribuição de ações, seus termos e condições, ou quaisquer outras possíveis operações para captação de recursos. Desta forma, uma potencial oferta está sujeita, ainda, às condições do mercado de capitais brasileiro e internacional e às aprovações societárias da Tecnisa.
Sendo assim, a Tecnisa reiterou que, até esta data, não está sendo realizada qualquer oferta pública de distribuição de ações da companhia no Brasil ou nos Estados Unidos. A companhia ressaltou ainda que nenhum valor mobiliário deve ser vendido em nenhum estado ou jurisdição, incluindo no Brasil ou nos Estados Unidos, nos quais a oferta, solicitação ou venda de tal valor mobiliário seja considerada ilegal antes do registro ou enquadramento nas leis sobre valores mobiliários.
Na última quarta-feira, o Estadão informou que a Tecnisa avalia lançar uma oferta subsequente de ações com o objetivo principal de reforçar do caixa da incorporadora, que atravessa dificuldades financeiras com dívidas de curto prazo maior que recursos disponíveis no caixa no primeiro trimestre de 2019. O jornal informou que a expectativa é que a operação aconteça no começo de julho.