Wall Street estava em diferentes direções nesta quinta-feira à medida que mais dores de cabeça da Boeing (NYSE: BA) pesavam sobre o Dow e compensavam as esperanças de que os EUA e a China poderiam evitar o aumento das tensões comerciais.
O S&P 500 avançava 12 pontos, ou 0,4%, às 11h24. O Dow perdia 7 pontos, e o índice de tecnologia NASDAQ Composite subia 48 pontos, ou 0,6%.
O South China Morning Post informou que a China e os EUA concordaram com uma trégua antes da reunião do G20 entre os presidentes Xi Jinping e Donald Trump.
O Wall Street Journal, por sua vez, informou que Xi está planejando apresentar a Trump uma lista de exigências, incluindo a suspensão da proibição das empresas americanas que vendem para a Huawei, e das tarifas anteriores sobre as importações chinesas.
Boeing pesou sobre o Dow, caindo 2,5% após a Administração Federal de Aviação (FAA, na sigla em inglês) encontrar um novo problema com o software do 737 Max que a empresa terá que consertar antes que o avião possa retornar ao serviço.
As ações da ConAgra (NYSE:CAG) caíam 8,6% depois de ter perdido as estimativas de lucros, enquanto (NASDAQ:BYND) caía 2,2%.
As empresas de semicondutores subiam, impulsionadas pelas esperanças do comércio. A Advanced Micro Devices (NASDAQ:AMD) ganhava 2,2%, enquanto Nvidia (NASDAQ:NVDA) subia 2,4% e a Micron (NASDAQ:MU) subia 1,5%.
Enquanto isso, a KB Home (NYSE:KBH) subia 7,3% depois de reportar um forte aumento nos pedidos no último trimestre.
Em commodities, petróleo bruto avançava 0,1%, para US$ 59,45 o barril. Os contratos futuros de ouro recuavam 0,5% para US$ 1.408,65 por onça troy, enquanto o índice dólar, que mede a força da moeda frente a uma cesta ponderada de seis principais divisas, permanecia estável em 95,768.