Os mercados acionários subiram hoje, acompanhando o otimismo no mercado americano, na véspera do feriado de 4 de Julho, Dia da Independência. As bolsas de Nova York funcionaram em horário reduzido, fechando logo depois do almoço com recordes. O Dow Jones fechou em alta de 0,67%, aos 26.966 pontos, novo recorde, o primeiro desde outubro do ano passado. Também o Nasdaq bateu recorde de pontos, aos 8.170 pontos, em alta d e,75%, o primeiro recorde desde 3 de maio. Já o Standard & Poor’s 500, em alta de 0,77%, aos 2.995 pontos, o terceiro dia seguido de recordes.
Mesmo com a liquidez mais baixa, os índices refletiram a expectativa de manutenção dos incentivos dos bancos centrais tanto nos Estados Unidos quanto na Europa. A substituição de Mário Draghi por Christine Lagarde, hoje diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI) indica um viés mais moderado no comando da política monetária do euro. Já nos EUA, dados de emprego do setor privado vieram abaixo do esperado, reforçando a previsão de que o Federal Reserve (Fed, banco central americano) reduzirá os juros ainda este ano. O setor privado dos Estados Unidos criou 102 mil empregos em junho, segundo dados da ADP. A mediana das projeções do mercado (Bloomberg) indicavam alta de 140 mil empregos.
No Brasil, continua a expectativa de que a comissão especial da Câmara vote esta semana o texto do relator Samuel Moreira (PSDB-SP). Com isso, o Ìndice Bovespa fechou em alta de 1,43%, aos 102.043 pontos. Já o dólar fechou cotado a R$ 3,8260, em queda de -0,75%, enquanto os juros futuros recuaram, especialmente os de médio e longo prazo.
A alta do Ibovespa foi puxada pelos bancos, como Itaú Unibanco PN, com 1,72% de ganho, Bradesco PN, 1,35% e Banco do Brasil ON, 2,09%. Petrobras também ajudou, com o papel PN subindo 1,16% e o ON, 1,02%. Já Vale ON caiu 0,19%.
O Índice Bovespa acumula alta de 16,11% no ano e de 38,52% em 12 meses. Já o saldo de investimentos estrangeiros começou o mês com saída de R$ 399 milhões no primeiro dia de julho. Com isso, no ano, o saldo acumulado no ano está negativo em R$ 4,3 bilhões.
Com a queda de hoje do dólar comercial, a moeda acumula -0,36% em julho, -1,26% no ano e -1,82% em 12 meses, segundo o BB Investimentos.
Os juros futuros também fecharam em queda, com o contrato de CDI para janeiro de 2021 projetando 5,79%, ante 5,84% no dia anterior; O DI janeiro de 2023 fechou em 6,55%, ante 6,65% ontem; e o DI janeiro de 2025 fechou em 7,01%, ante 7,10% na véspera.
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