Aqui estão as cinco principais notícias que você precisa saber sobre os mercados financeiros nesta quinta-feira, 4 de julho:
1. Mercados dos EUA fechados para o Dia da Independência
Wall Street está fechada para o feriado de 4 de julho, depois de todos os três índices terem atingido novos recordes de fechamento na quarta-feira.
O Dow subiu 0,7% para fechar em 26.966 pontos, enquanto o S&P 500 fechou em 2,995.82, um aumento de 0,8% e o NASDAQ Composite ganhou 0,8% ficando com 8.170,23.
A negociação em todas as bolsas deve retornar normalmente no horário normal na sexta-feira.
2. Bolsas europeias sobem ligeiramente com Itália
As bolsas europeias ficaram estáveis na quinta-feira, mas ainda se aproximando de seu recorde de um ano após a Itália ter evitado ser punida por seu orçamento.
O DAX ficou estável a partir das 7h37, enquanto o FTSE subia 0,1%, o CAC 40 estava estável e o IBEX 35 caía 0,3%.
Os bancos italianos subiam depois que o governo italiano convenceu a Comissão Europeia de que as novas medidas que apresentou nesta semana ajudarão a alinhar sua dívida com as regras fiscais. Os dois estão paralisados porque a UE afirma que o orçamento atual da Itália viola as regras fiscais do bloco.
É provável que o comércio seja fraco na Europa, com os mercados dos EUA fechados.
Na Ásia, o Nikkei 25 do Japão fechou em 0,3%, enquanto o índice de Xangai caiu 0,3% e o Hang Seng de Hong Kong caiu 0,2%.
3. Acordo entre T-Mobile e Sprint prestes a ser aprovado
A fusão entre a T-Mobile e a Sprint está muito perto de ser aprovada depois que as empresas divulgaram suas vendas de ativos para a Dish Network, informou a CNBC.
A fusão de US$ 26,5 bilhões enfrentou o escrutínio do Departamento de Justiça dos EUA.
O acordo só será aprovado se os ativos da T-Mobile forem vendidos para manter o mercado competitivo.
A T-Mobile e a Sprint concordaram em vender a Boost, o Virgin Mobile e o Sprint Prepaid para a Dish, além de algumas linhas aéreas, de acordo com a CNBC. Ainda pode haver obstáculos para serem superados, já que o DOJ está preocupado com a possibilidade da fusão não permitir que a Dish possa competir de forma justa.
4. O petróleo cai com as preocupações sobre o suprimento dos EUA
Os preços do petróleo caíram nesta quinta-feira, já que as preocupações com a oferta nos EUA e o crescimento econômico pesaram sobre o sentimento dos investidores.
O futuros do petróleo Brent subia 0,1%, para US$ 63,77 por barril, enquanto os futuros do West Texas Intermediate (WTI) caíam 0,4%, para US$ 57,07.
Os estoques dos EUA caíram menos do que o esperado, já que as refinarias consumiram menos petróleo do que na semana passada e processaram 2% menos petróleo do que há um ano, mostraram os dados do EIA, apesar de estarem no meio da demanda de gasolina na temporada de verão.
A oferta global deverá cair depois que a Opep concordou na terça-feira em estender os cortes na produção de petróleo até março de 2020.
Em outras notícias relacionadas a commodities, os preços do ouro caíam 0,2%, para US$ 1.417,85, enquanto os índice dólar, que mede a força da moeda americana em comparação com a cesta das seis principais moedas, ficou estável em 96,317.
5. A montanha-russa do bitcoin continua
O preço do bitcoin (BitfinexUSD) subiu nesta quinta-feira, atingindo a marca de US$ 11.500, mesmo com os reguladores do mercado no Reino Unido propondo o banimento da venda de derivativos baseados em ativos de criptografia para consumidores de varejo a partir do início de 2020.
Os preços das moedas digitais são voláteis, o que, segundo a Financial Conduct Authority, é inadequado para investidores de varejo que não entendem todos os riscos envolvidos.
“Estimamos o benefício potencial para os consumidores de varejo de proibir estes produtos (derivativos) numa faixa de 75 milhões de libras (US$ 94 milhões) até 234,3 milhões de libras por ano”, disse o órgão.
Enquanto isso, o Comitê de Serviços Financeiros da Câmara dos Representantes dos EUA solicitou que o Facebook (NASDAQ: FB) parasse de desenvolver sua criptomoeda, Libra.
Na carta de terça-feira, o comitê observou que o projeto poderia levar “a um sistema financeiro global inteiramente novo, baseado na Suíça e destinado a rivalizar com a política monetária dos EUA e com o dólar”. Essa rivalidade poderia causar preocupações nas questões de privacidade, segurança nacional e de política monetária, disseram os legisladores.
Mais de 30 grupos de defesa pediram ao Congresso para implementar uma moratória oficial sobre o desenvolvimento de Libra.