A temporada de balanços do segundo trimestre prossegue na terça-feira, com a divulgação de números da AES Tietê (TIET11), IRB Brasil (IRBR3), Locamerica (LCAM3) (Unidas), Taesa (TAEE11), entre outras, sendo os dados do ressegurador o de maior destaque para a jornada.
O mercado espera que o IRB apresente uma importante melhora em seu lucro líquido do trimestre, o que tem impulsionado os papéis nas últimas semanas, além das ofertas de ações realizadas desde o início do ano pela Caixa Econômica Federal, Banco do Brasil (BBAS3) e União.
Na espera dos números, as ações da AES Tietê recuam 1,56% a R$ 12,59, enquanto que as do IRB Brasil sobem 0,16% a R$ 91,65 e Locamerica perde 0,56%a R$ 51,11. Já a Taesa tem perdas de 0,88% a R$ 28,05.
AES Tietê
O consenso de mercado para a companhia é de um lucro líquido de R$ 0,05 para cada ação entre os meses de abril e junho deste ano, sendo que um ano antes o resultado havia sido de R$ 0,04. Já nos três primeiros meses de 2019, a elétrica revê resultado de R$ 0,04.
Em relação às receitas, a AES Tietê deve fechar o segundo trimestre com R$ 471,3 milhões, sendo que no mesmo período do ano passado os números foram de R$ 461,9 milhões, abaixo dos R$ 472,25 milhões esperados. Entre janeiro e março do atual calendário, as entradas foram de R$ 483,85 milhões, contra os R$ 501 milhões estimados.
O BTG Pactual (SA:BPAC11) trabalha com lucro líquido de R$ 99 milhões para a companhia, sendo que um ano antes foi de R$ 93 milhões. Já para as receitas, o banco estima um total de R$ 433 milhões, diante de R$ 462 milhões do mesmo período de 2018. Para o Ebitda, a expectativa é de 317 milhões e margem de 62%, contra R$ 270 milhões de um ano antes.
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IRB Brasil
O ressegurador deve fechar o segundo trimestre de 2019 com lucro líquido de R$ 1,21 para cada ação, contra os R$ 0,92 de um ano antes, quando eram estimados R$ 0,83. Já nos três primeiros meses deste ano, o resultado foi de R$ 1,13, frustrando os R$ 1,15 esperados pelo mercado.
No caso das receitas, a mediana das apostas dos analistas aponta para R$ 2,12 bilhões, contra os R$ 1,92 bilhão registrados no mesmo período anterior, quando superou os R$ 1,61 bilhão esperado. No primeiro trimestre, as entradas totalizaram R$ 1,61 bilhão, abaixo dos R$ 1,74 bilhão de consenso.
Para o IRB Brasil, o BTG Pactual deve registrar R$ 518 milhões no segundo trimestre, sendo que um ano antes o resultado havia sido de R$ 287 milhões.
Locamerica
A companhia de aluguel de veículos e gestão de frotas deve registrar lucro líquido por ação de R$ 0,58 no segundo trimestre de 2019, superando assim os R$ 0,44 de um ano antes, quando havia uma estimativa de mercado de R$ 0,36. Na abertura do ano, o resultado da companhia foi de R$ 0,49, abaixo dos R$ 0,55 esperados.
No caso das receitas, o consenso do mercado aponta para R$ 1,08 bilhão entre abril e junho deste ano, contra os R$ 770 milhões de igual período anterior. Nos três primeiros meses de R$ 2019, os números foram de R$ 1,03 bilhão.
O BTG tem estimativa de receitas de R$ 1,056 bilhão e lucro de R$ 78 milhões para a companhia, sendo que o Ebitda esperado é de R$ 278 milhões e margem 25%. Um ano antes, as receitas foram de R$ 770 milhões, com lucro de R$ 51 milhões e Ebitda de R$ 227 milhões.
Taesa
A mediana das projeções dos analistas aponta que a elétrica deve fechar o segundo trimestre do ano com lucro líquido por ação de R$ 0,56, sendo que no mesmo período de 2018 o resultado foi de R$ 0,75, o que ficou acima dos R$ 0,73 esperados na época. Já entre janeiro e março deste ano, o resultado foi de R$ 0,60, em linha com o mercado.
Para as receitas, o consenso para o período entre abril e junho é de R$ 344,28 milhões, contra os R$ 382,57 milhões de um ano antes. Já na abertura do ano, o resultado foi de R$ 362,35 milhões, abaixo dos R$ 450,97 milhões que era esperado pelo mercado.