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Petróleo em alta após 7 meses com sauditas negociando controle de preço

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O petróleo teve, na quinta-feira, uma recuperação sólida após mínimas de sete meses, já que a Arábia Saudita supostamente tomou medidas para deter um declínio acentuado nos preços.

Os futuros do petróleo bruto West Texas Intermediate negociados em Nova York aumentavam US$ 1,47, ou 2,88%, para US$ 52,56 o barril às 14h05, enquanto os futuros do petróleo Brent, a referência para os preços do petróleo fora dos EUA, subiam US$ 1,29, ou 2,29%, para US$ 57,52.

Isso aconteceu depois que os dois caíram quase 5% um dia antes, atingindo mínimas não vistas desde janeiro, devido à preocupação de que o atual conflito comercial sino-americano cause mais danos à economia global.

Apoiando a recuperação atual, a Bloomberg citou um funcionário saudita não identificado que disse que o Reino não toleraria a forte queda nos preços e estava aberto a todas as opções para deter novas quedas.

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Os dados comerciais de julho da China também impulsionaram o sentimento bullish, proporcionando algum alívio para as preocupações econômicas globais.

O crescimento inesperado das exportações, maior desde março, e declínio das importações, menos que o esperado, enviaram uma mensagem encorajadora aos mercados, embora economistas tenham alertado que o alívio pode ser temporário se Washington continuar com as tarifas adicionais sobre os produtos chineses em setembro.

Iris Pang, analista econômico e financeiro do ING, também mostrou algum ceticismo sobre os dados, sugerindo que “alguma atividade incomum de exportação pode ter distorcido o número principal”.

O recente declínio nos preços até as mínimas de janeiro também levantou a questão de como a produção de xisto dos EUA pode ser afetada.

“Enquanto os mercados de petróleo estão focados nas negociações comerciais e na demanda, a atual quantidade de produção sem precedentes nos EUA é provavelmente a segunda dinâmica mais importante do mercado”, disse Ellen Wald, presidente da Transversal Consulting e contribuinte da Investing.com.

A Administração Informação de Energia (EIA, na sigla em inglês) informou na quarta-feira que a produção norte-americana na semana anterior foi de 12,3 milhões de barris por dia, perto das máximas recordes.

“Se a produção dos EUA cair por causa dos baixos preços, o mercado reagirá”, disse Wald.

Em outros negócios de energia, os futuros de gasolina avançavam 1,1%, para US$ 1,6375 o galão, às 8h25, enquanto o óleo para aquecimento subia 0,5%, para US$ 1,7627 por galão.

Por fim, os futuros de gás natural eram negociados em alta de 1,5%, para US$ 2,114 por milhão de unidades térmicas britânicas.