A agência de classificação de risco americana Moody’s Investors Service afirmou o rating corporativo Ba2 da Petrobras e, ao mesmo tempo, elevou o perfil de risco de crédito ( baseline credit assessment, ou BCA) para ba2, de ba3. As ações refletem o “sucesso contínuo da empresa na melhoria de suas métricas de crédito e posição de liquidez”, diz a Moody’s. A perspectiva do rating é estável.
As ações sobre os ratings da Petrobras e sobre o BCA (que é uma medida de perfil de crédito da empresa, independentemente das considerações de suporte do governo em caso de moratória) refletem a melhoria sustentada da empresa em suas métricas de crédito e posição de liquidez, que a Moody’s espera que continue a se fortalecer em o futuro previsível.
A Petrobras alcançou suas metas de refinanciamento e de redução de dívidas 2018 e está em linha para alcançar os de 2019 e 2020. A empresa espera que sua dívida líquida em relação ao lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Lajida ou Ebitda) seja de 1,5 vezes no fim de 2020).
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Apesar das mudanças no governo e na administração no últimos 12 meses, a Petrobras mostrou políticas operacionais e financeiras estáveis, bem como disciplina em competir de forma rentável no mercado de combustíveis local.
Particularmente notável foi a capacidade da empresa de refinanciar dívida e empurrar para a frente os vencimentos ao longo dos últimos anos, bem como a contratação de linhas de crédito rotativas robustas e de longo prazo, reduzindo significativamente o risco de liquidez.
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