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Ações da BrMall operam em alta; empresa divulgou alta do lucro no 4º trimestre

Por Gabriel Codas

Investing.com – As ações da administradora de shopping centers brMalls (SA:BRML3) operam com valorização na B3, depois de a companhia informar que teve alta do lucro no quarto trimestre, apoiada em redução das despesas com inadimplência e controle das despesas. A companhia informou nesta quinta-feira que seu lucro ajustado do período foi de R$ 171,4 milhões, aumento de 5,3% sobre um ano antes.

Assim, por volta das 13h05, os ativos somavam 0,35% a R$ 11,26. O desempenho dos papéis da brMall estão abaixo da alta de 5,73% do Ibovespa, que é fortemente influenciada pelo clima de menor aversão ao risco.

Já o resultado operacional medido pelo lucro antes de impostos, juros, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) ajustado cresceu 13,7%, para 267,3 milhões de reais. A margem Ebitda subiu 9,6 pontos percentuais, para 76,4%.

No período, as despesas com vendas, gerais e administrativas caíram 5,3%, para 59,9 milhões de reais.

Porém, a receita líquida caiu 0,5%, para 349,9 milhões de reais, refletindo a redução de portfólio com a venda de alguns shoppings.

A XP Investimentos destaca que os resultados do 4T19 da brMalls vieram ligeiramente abaixo das estimativas, mas acima do consenso. A diferença para os números da corretora refletiu principalmente receitas de aluguel mais fracas (3% abaixo) e receitas de serviços (11% abaixo), o que impactou as linhas seguintes do resultado.

Os analistas destacam que, mesmo assim, os indicadores operacionais continuaram mostrando evolução sequencial. O indicador Aluguel Mesmas Lojas (SSR) foi de ~7%, a taxa de ocupação média dos shoppings aumentou em 0,6 p.p. a/a (atingindo 97,3%) e a inadimplência líquida foi negativa em 0,5% a/a.

Para eles, em geral, apesar dos resultados um pouco abaixo dos números, o 4T19 foi mais um trimestre de evoluções sequenciais nos principais indicadores operacionais e financeiros. A visão construtiva de longo prazo para o setor está mantida, as incertezas relativas ao desenvolvimento do COVID-19 e a consequência disso para o consumo e o tráfego nos shoppings devem ditar o desempenho das ações no curto/médio prazo.