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Bancos recuam com prorrogação de vencimento de dívidas por 60 dias

Por Gabriel Codas

Investing.com – Na parte da tarde desta segunda-feira, as ações dos principais bancos brasileiros listados na bolsa operam com importante queda, seguindo o forte sentimento de aversão ao risco que prevalece na sessão. Além disso, a queda está ligada à adesão das instituições financeiras ao atendimento de pedidos de prorrogação, por 60 dias, dos vencimentos de dívidas de clientes pessoas físicas e de micro e pequenas empresas para os contratos vigentes em dia e limitados aos valores já utilizados, em razão dos efeitos da pandemia do novo coronavírus. O comunicado foi feito pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban).

Assim, por volta das 14h40, as ações do Itaú Unibanco cediam 7,71% a R$ 24,18; Bradesco (SA:BBDC4) caía 11,23 e ações valiam R$ 22,46; Banco do Brasil (SA:BBAS3) perdia 16,63% a R$ 30,42 e Santander (SA:SANB11), -9,41% a R$ 27,07.

“A Febraban e seus bancos associados, sensíveis ao momento de preocupação dos brasileiros com a doença provocada pelo novo coronavírus, vêm discutindo propostas para amenizar os efeitos negativos dessa pandemia no emprego e na renda. Entendem que se trata de um choque profundo, mas de natureza essencialmente transitória”, afirmou em comunicado.

O Conselho Monetário Nacional (CMN) aprovou nesta segunda-feira, em reunião extraordinária, medidas para facilitar a renegociação de dívidas numa resposta aos potenciais impactos do coronavírus sobre a economia brasileira. O governo também dispensou os bancos de aumentarem o provisionamento no caso de repatriação de operações de crédito realizadas nos próximos seis meses.