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Distribuidoras avançam com alta do petróleo e decisão da ANP

Investing.com – As ações das companhias distribuidoras de combustíveis registram alta nesta quinta-feira, puxadas pela valorização do petróleo. Na véspera, a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) negou pedido feito por sindicatos de revendedores de combustíveis e impediu que postos que exibem marcas comerciais possam adquirir produtos de outras distribuidoras

Com isso, por volta das 13h15, os papéis da BR Distribuidora (SA:BRDT3) somavam 2,98% a R$ 19,67, os da Cosan (SA:CSAN3) 1,37% a R$ 54,04 e os da Ultrapar (SA:UGPA3) 3,13% a R$ 14,15.

Pelo menos 25 sindicados de revendedores haviam feito o pedido à ANP até segunda-feira, alegando que as três maiores distribuidoras do país estão represando os cortes de preços praticados pela Petrobras (SA:PETR4), conforme publicou a Reuters.

Os revendedores buscavam, com o pedido à ANP, reduzir custos, e alegaram “motivo de força maior”, em meio a uma acentuada queda de demanda devido aos impactos econômicos do novo coronavírus.

“A área técnica da agência analisou o pedido do setor de revenda e não considerou apropriado atacar o problema de redução de demanda por meio da suspensão do regime vigente de tutela regulatória de fidelidade à bandeira”, disse a autarquia.

Petróleo

Os contratos futuros de petróleo Brent subiram para máxima intradiária após relatos de que Arábia Saudita e Rússia concordaram, em princípio, em um acordo para reduzir sua produção.

Às 12h06 (horário de Brasília), o Brent subia 2,65%, a US $ 33,66 por barril, após atingir anteriormente uma máxima de US$ 36,12, alta de 12%. Os contratos futuros de petróleo dos EUA subiram 3,99% a R$ 26,08 por barril, após chegar a uma alta de 11,4%, a US $ 27,95.

De acordo com fontes ouvidas pelo The Wall Street Journal, a Arábia Saudita reduziria sua produção em 4 milhões de barris diários em abril a partir de abril, sem mencionar a base de acordo. Enquanto os russos estariam dispostos em cortar a produção de 2 milhões de barris diários, acima do estabelecido inicialmente pelo Ministério da Energia russo.

Já uma fonte da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) e uma fonte russa ouvidas pela Reuters afirmam que o cartel e outros países produtores debaterão nesta quinta-feira cortes de produção de até 20 milhões de barris por dia (bpd), o equivalente a 20% da oferta global.

“É um acordo global”, disse a fonte da Opep. A fonte não especificou se os Estados Unidos seriam envolvidos — algo que Rússia e outros produtores da Opep têm insistido para que aconteça.

Outra fonte da Opep e uma segunda fonte russa disseram à Reuters que a Rússia e a Arábia Saudita conseguiram remover os principais obstáculos à obtenção de um novo acordo sobre os cortes de oferta de petróleo