O Ibovespa, principal índice acionário da B3, a bolsa brasileira, operava em alta durante o pregão desta sexta-feira (4).
Por volta das 15h00, os ganhos eram de 0,98%, aos 113.391 pontos.
O dólar operava em alta. A moeda norte-americana tinha valorização de 0,56%, cotada a R$ 5,168.
Veja os fatores que influenciam os mercados hoje:
Mercados internacionais
Ásia (encerrados)
Nikkei 225 (Jap): 0,22% ↓
Shangai Composite (Chi): 0,07% ↑
Europa (encerrados)
DAX 30 (Ale): 0,35% ↑
FTSE 100 (Ing): 0,92% ↑
CAC 40 (Fra): 0,63% ↑
Estados Unidos
Dow Jones: 0,52% ↑
S&P 500: 0,66% ↑
Nasdaq: 0,47% ↑
Coronavírus
Após animarem os investidores com uma autorização para uso emergencial de sua vacina no Reino Unido e perspectivas de imunizar cerca de um terço dos cidadãos britânicos, Pfizer e BioNTech anunciaram, na última quinta-feira (3), o corte de metade das estimativas de produção de seu fármaco. As farmacêuticas, que pretendiam distribuir 100 milhões de doses até o final deste ano, atribuíram a diminuição a problemas na cadeia de fornecimento.
Nos EUA
O mercado aguarda, ainda hoje (4), a divulgação de um dos principais indicadores da economia norte-americana, o payroll. O documento apresenta dados sobre o mercado de trabalho dos EUA em novembro e pode indicar o ritmo de recuperação dos empregos no país. Além disso, investidores seguem atentos à negociação de um novo pacote de estímulos à economia norte-americana. Uma proposta bipartidária, que prevê recursos de R$ 908 bilhões, recebeu o apoio de congressistas republicanos. O valor, porém, ainda é rejeitado pelo líder do partido conservador no Senado, Mitch McConnel.
Em Brasília
Segundo uma declaração do Ministro da Economia, Paulo Guedes, uma questão política impede que a reforma tributária avance no Congresso nacional: “Com esse impasse político, esse desentendimento político envolvendo a disputa da presidência da Câmara, a conversa está mais ou menos interrompida”. Na noite de ontem (3), o Supremo Tribunal Federal (STF) iniciou um julgamento que definirá se Rodrigo Maia (DEM-RJ) e David Alcolumbre (DEM-AP) poderão disputar a reeleição para a presidência da Câmara e do Senado, respectivamente. Vale lembrar que as duas lideranças já tiveram várias divergências públicas com o ministro e outros membros do governo Bolsonaro.