O Ibovespa, principal índice acionário da B3, a bolsa brasileira, operava em alta durante o pregão desta segunda-feira (7).
Por volta das 14h01, os ganhos eram de 0,52%, aos 114.341 pontos.
O dólar operava em baixa. A moeda norte-americana tinha desvalorização de 1,03%, cotada a R$ 5,071.
Veja os fatores que influenciam os mercados hoje:
Mercados internacionais
Ásia (encerrados)
Nikkei 225 (Jap): 0,76% ↓
Shangai Composite (Chi): 0,81% ↓
Europa (encerrados)
DAX 30 (Ale): 0,21% ↓
FTSE 100 (Ing): 0,07% ↑
CAC 40 (Fra): 0,64% ↓
Estados Unidos
Dow Jones: 0,44% ↓
S&P 500: 0,16% ↓
Nasdaq: 0,43% ↑
Coronavírus
São Paulo pode começar a vacinação contra o coronavírus no próximo mês. O governo do estado anuncia, nesta segunda-feira (7), como será feita a aplicação da CoronaVac — vacina desenvolvida pelo laboratório chinês Sinovac e produzida no Brasil pelo Instituto Butantan —, mas ainda aguarda a aprovação do fármaco pela Anvisa. A expectativa é de que a vacinação se inicie ainda em janeiro de 2021.
Nos EUA
Investidores continuam atentos à negociação de um novo pacote de estímulos à economia norte-americana. Apesar de uma proposta bipartidária com recursos na ordem de R$ 908 bilhões ainda ser publicamente rejeitada pelo líder dos republicanos no Senado, Mitch McConnel, a porta-voz da Câmara, a democrata Nancy Pelosi, afirmou que o tom de suas conversas com o conservador é “indicativo da decisão de chegar a um resultado”.
Inflação
A projeção para inflação em 2020 ficou acima da meta do Banco Central (BC) pela primeira vez neste ano. De acordo com a última edição do Boletim Focus, divulgada hoje (7) pelo BC, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) avançou de 3,54% para 4,21% e ultrapassou a meta anual de 4% da instituição. Além da inflação, o boletim também trouxe novidades sobre o PIB brasileiro: economistas consultados diminuíram a expectativa de queda no indicador pela quinta semana consecutiva, com recuo de 4,4% contra 4,5% na semana anterior.
Em Brasília
Na noite de ontem (6), o Supremo Tribunal Federal (STF) definiu que Rodrigo Maia (DEM-RJ) e David Alcolumbre (DEM-AP) não poderão disputar a reeleição para a presidência da Câmara e do Senado, respectivamente. O movimento, segundo a maioria formada pela corte, seria inconstitucional. O mercado agora observava quais serão os possíveis desdobramentos do julgamento, pois, como vale lembrar, as duas lideranças já tiveram divergências públicas com diversos membros do governo Bolsonaro, incluindo o próprio presidente.