O Ibovespa, principal índice acionário da B3, a bolsa brasileira, operava em alta durante o pregão desta terça-feira (15). Até o momento, o Ibovespa está zerando as perdas do ano, ultrapassando a pontuação de fechamento de 2019, de 115.645.
Por volta das 15h02, os ganhos eram de 1,45%, aos 116.270 pontos.
O dólar operava em baixa. A moeda norte-americana tinha desvalorização de 0,55%, cotada a R$ 5,093.
Veja os fatores que influenciam os mercados hoje:
Mercados internacionais
Ásia (encerrados)
Nikkei 225 (Jap): 0,17% ↓
Shangai Composite (Chi): 0,05% ↓
Europa (encerrados)
DAX 30 (Ale): 1,06% ↑
FTSE 100 (Ing): 0,28% ↓
CAC 40 (Fra): 0,04% ↑
Estados Unidos
Dow Jones: 0,97% ↑
S&P 500: 1,01% ↑
Nasdaq: 0,57% ↑
Na Europa
Após o primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, e a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, concordarem em prorrogar as negociações de um novo acordo comercial entre o Reino Unido e a União Europeia, von der Leyen declarou que houve “algum movimento” nas negociações. A Alemanha inicia amanhã (16) um novo período de lockdown total que fechará serviços não essenciais e escolas até a véspera do Natal, quando serão permitidas reuniões de até cinco pessoas de duas casas diferentes.
Nos EUA
A novela das negociações de um novo pacote de estímulos à economia norte-americana ganhou mais um capítulo ontem (14): outro grupo bipartidário apresentou uma proposta no valor de US$ 748 bilhões para aprovação ainda em 2020. Mesmo com uma nova redução no valor, o pacote ainda ultrapassa os US$ 500 bilhões defendidos pelo líder da maioria republicana no Senado, Mitch McConnel.
Ata do Copom
O Banco Central (BC) divulgou hoje (15) a ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), que decidiu, na semana passada, manter a Selic em 2% ao ano. O encontro ficou marcado pela sinalização do fim do forward guidance, uma espécie de compromisso com o mercado pela manutenção dos juros em um patamar mais baixo, em razão do avanço da inflação.
Em Brasília
O mercado reagiu negativamente ontem (14) à notícia da apresentação de um projeto de lei que prevê a extensão do auxílio emergencial até 31 de março de 2021. O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), deu indicações de que a medida, proposta pelo senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE), não deverá ser aprovada e defendeu ainda o cancelamento do recesso dos parlamentares para que a votação da PEC Emergencial aconteça em janeiro de 2021.