
A segurança jurídica proporcionada pelo marco regulatório das criptomoedas no Brasil, em vigor desde junho de 2023, pode ser um catalisador para a inovação do segmento no país, segundo Fábio Plein, diretor da exchange de criptomoedas Coinbase para as Américas.
Em entrevista ao portal Seu Dinheiro, Plein destacou que, enquanto o Brasil avança em termos de regulamentação, os Estados Unidos trilham um caminho oposto, com a "mão pesada" da Comissão de Valores Mobiliários (SEC) ameaçando prejudicar a indústria de criptomoedas na maior economia global.
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O executivo da Coinbase ressaltou a importância da aprovação de fundos negociados em bolsa (ETFs) baseados em negociação à vista (spot) de Bitcoin (BTC) pela SEC em janeiro deste ano.
Essa medida impulsionou em 60% a alta do mercado de criptomoedas no primeiro semestre, período em que os ETFs, oito deles custodiados pela Coinbase, responderam por entradas líquidas de US$ 12 bilhões.
Plein sugeriu que a aprovação dos ETFs pela SEC, que enfrenta diversos processos judiciais contra empresas de criptomoedas nos EUA, é apenas um primeiro passo. Segundo ele, a regulamentação no país norte-americano acontece por meio de litígios, enquanto diversos talentos do setor deixam o país.