Nesta sexta-feira (24), o mercado financeiro local monitora a divulgação dos dados do setor externo (8h30) de abril pelo Banco Central (BC), com expectativa de um déficit menor em conta-corrente (US$ 1,1 bilhão na mediana).
Além disso, o conselho de administração da Petrobras (PETR3)(PETR4) deve empossar Magda Chambriard para a presidência, fato que está no radar financeiro.
O Ibovespa (IBOV), principal índice acionário da B3, a Bolsa brasileira, encerrou a última quinta-feira, 23 de maio, em queda de 0,73%, aos 124.729,40 pontos.
ATUALIZAÇÕES:
- – 17:15: Ibovespa: -0,34%, aos 124.305,57 pontos.
- – 10:12: Ibovespa: +0,23%, aos 125.015,50 pontos.
Confira outros fatores que movimentam o Ibovespa (IBOV) nesta sexta-feira (24):
Alerta fiscal
Análise técnica da Consultoria de Orçamento, Fiscalização e Controle (Conorf) do Senado indica que o governo tem usado o intervalo de tolerância do arcabouço para absorver despesas ordinárias.
Na avaliação da consultoria, a lógica da banda deveria ser permitir flexibilidade para a política fiscal, em meio à incerteza natural das variáveis econômicas, como no caso das tragédias que atingiram o Rio Grande do Sul.
O documento aponta que a agenda de revisão de gastos tocada pelo Ministério do Planejamento, apesar de “louvável”, parece ser insuficiente para “fazer frente ao aumento de despesas promovido até aqui”.
Segundo a nota, os dois relatórios bimestrais de receitas e despesas consolidam a percepção de que o governo não está comprometido com o centro da meta (déficit zero), mas com o limite inferior do intervalo.
As informações são do site Bom Dia Mercado.
Desoneração da folha de pagamentos
A Casa Civil ainda espera pela decisão do Ministério da Fazenda sobre as medidas propostas para compensar a desoneração da folha, prometidas por Fernando Haddad (PT-SP) para esta semana e que precisam do aval do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT-SP).
Segundo cálculos divulgados pela Receita, o governo federal vai precisar de R$ 25,8 bilhões para cobrir a renúncia fiscal do benefício previdenciário mantido ao setor privado e concedido às prefeituras neste ano.
A Fazenda não tem plano de usar a taxação de compras internacionais de até US$ 50 para cobrir a renúncia.
A jornalistas, Lula disse ontem que deve vetar uma eventual decisão do Congresso de acabar com a isenção no e-commerce. Apesar disso, indicou que está disposto a “negociar” com Arthur Lira (Progressistas-AL), que deseja taxar os sites chineses.
A matéria sobre a taxação está sendo tratada na Câmara dentro do projeto da Mobilidade Verde e Inovação (Mover) e, sem acordo partidário, a apreciação do texto tem sido adiada e só será votada na semana que vem.
As informações são do site Bom Dia Mercado.
Setor elétrico
O Ministério de Minas e Energia (MME) enviou à Casa Civil regras mais duras em contratos de renovação dos contratos para as distribuidoras de energia. Um dos principais alvos é a Enel, cujo contrato com o governo termina em 2028.
Entre as 20 regras propostas, uma das mais sensíveis ao mercado é a limitação da distribuição de dividendos ao mínimo previsto na Lei das S/A caso a empresa descumpra os índices de qualidade.
A prorrogação das concessões estará condicionada à demonstração de que as empresas prestam serviço adequado, conforme critérios definidos pela Aneel, relativos a fornecimento de eletricidade e gestão financeira.
As informações são do site Bom Dia Mercado.
No exterior…
EUA
Na agenda econômica dos Estados Unidos da America (EUA) nesta sexta-feira (24):
- – 11:00: Índice de confiança da Universidade de Michigan refente a maio.
Europa
Alemanha – A agência federal de estatística alemã (Destatis) confirmou esta sexta-feira (24) que a economia da Alemanha cresceu 0,2% no primeiro trimestre em comparação com os três meses imediatamente anteriores, evitando assim uma recessão técnica.
O Produto Interno Bruto (PIB) do País registou uma contração de 0,5% no quarto trimestre de 2023, de acordo com os dados revistos.
"Após a queda do PIB no final de 2023, a economia alemã começou 2024 com um crescimento positivo", sublinhou Ruth Brand, presidente da Destatis.