Economia

Desemprego no Brasil fica em 7,5% no trimestre encerrado em abril

A população desocupada, ou seja, aqueles que não trabalhavam e estavam em busca de uma ocupação, ficou em 8,20 milhões, sem variação significativa na comparação trimestral

Desemprego no Brasil fica em 7,5% no trimestre encerrado em abril

No trimestre móvel encerrado em abril de 2024, a taxa de desocupação no Brasil ficou em 7,50%, sem variação estatisticamente significativa frente ao trimestre encerrado em janeiro de 2024, quando esse percentual estava em 7,60%, e abaixo dos 8,50% registrados no mesmo trimestre móvel do ano passado. 

Os números são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, divulgada nesta quarta-feira, 29 de maio, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Essa foi a menor taxa de desocupação para um trimestre encerrado em abril desde 2014, quando o indicador estava em 7,20%.

A população desocupada, ou seja, aqueles que não trabalhavam e estavam em busca de uma ocupação, ficou em 8,20 milhões, sem variação significativa na comparação trimestral, mas com redução de 9,70% (menos 882 mil desocupados) contra o mesmo trimestre móvel do ano anterior.

“A estabilização da desocupação, se deve, principalmente, à redução das perdas do comércio, que observamos no primeiro trimestre, e ao retorno da ocupação no segmento da educação básica pública no ensino fundamental”, diz Adriana Beringuy, coordenadora de Pesquisas Domiciliares do instituto.

O rendimento médio real das pessoas ocupadas no trimestre encerrado em abril foi de R$ 3.151,00, sem variação significativa no trimestre e com alta de 4,70% na comparação anual.

Com isso, a massa de rendimentos, a soma das remunerações de todos os trabalhadores do país, chegou a R$ 313,10 bilhões, novo recorde da série histórica, em estabilidade no trimestre e em alta de 7,90% contra o mesmo período de 2023.