Por volta das 11:15 desta quinta-feira (6), o Bitcoin (BTC) estava cotado a US$ 71.039,90. O número representa uma queda de 0,11% em vinte e quatro horas, mas um avanço de 4,90% nos últimos cinco dias.
No intervalo, a moeda atingiu o patamar de US$ 71.680,00, mas por que não ultrapassou os US$ 72.000?
O desempenho robusto das ações nos EUA, impulsionado pelo otimismo em relação aos cortes de juros do Federal Reserve (Fed) ainda neste ano – apesar de adiado já algumas vezes -, reduz o apelo dos ativos alternativos como as criptomoedas e, mais especificamente, o Bitcoin.
Além disso, o histórico mostra quedas antes de ralis, especialmente se o mercado de ações e títulos sofrerem.
E, ainda, algumas incertezas quanto a regulação do mercado nos EUA persistem.
A recente revogação do Boletim Contábil 121 (SAB-121) da SEC (U.S. Securities and Exchange Commission, a Comissão de Valores Mobiliários norte-americana) foi um sinal positivo, mas o veto de Joe Biden sugere um longo caminho para o setor pela frente.
Embora um novo recorde do Bitcoin em 2024 seja possível, a confortabilidade dos investidores com outros mercados pode retardar seu avanço acima de US$ 71.000 no momento.