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Vale (VALE3) contesta sua inclusão em "lista suja" do Ministério do Trabalho

Empresa alega que a medida julgada pelo ministério é uma inspeção de 2015 em uma empresa terceirizada, da qual rescindiu contrato

Vale (VALE3) contesta sua inclusão em "lista suja" do Ministério do Trabalho

A Vale (VALE3) contestou nesta sexta-feira (7), sua inclusão na "lista suja" do Ministério do Trabalho e Emprego, alegando que a medida decorre de uma inspeção de 2015 em uma empresa terceirizada, a Ouro Verde Locações e Serviços, que prestava serviços de transporte de produtos acabados para a mineradora em Minas Gerais.

Após a inspeção, o Ministério do Trabalho apontou descumprimento de obrigações trabalhistas, o que levou a Vale a acompanhar as medidas corretivas e, posteriormente, rescindir o contrato com a empresa, segundo a mineradora.

A Vale disse que tomou conhecimento de sua entrada na lista por uma notícia do site UOL, na matéria é afirmado que o ministério concluiu que a empresa é responsabilizada por mão de obra análoga à de escravo.

Entretanto, a companhia contesta a inclusão, argumentando que a recente decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), publicada em 9 de maio, reconheceu a impossibilidade de manutenção dos autos de infração lavrados durante a fiscalização do Ministério do Trabalho em 2015.

Diante dessa decisão, a ação deve retornar ao Tribunal Regional do Trabalho de Minas Gerais para uma nova decisão sobre a nulidade das autuações, enquanto a Vale tomará medidas para sua imediata exclusão do Cadastro.