Em maio, o faturamento do varejo se manteve estável (0,0%) em termos reais comparado ao mesmo mês de 2023, conforme o Índice Cielo do Varejo Ampliado (ICVA) da Cielo (CIEL3).
Em termos nominais, houve um aumento de 4,0%, refletindo a receita de vendas com inflação incluída.
O macrossetor de Bens Não Duráveis apresentou um crescimento de 2,5%, impulsionado por Supermercados e Hipermercados, Cosméticos, e Varejo Alimentício Especializado.
No entanto, os macrossetores de Serviços e Bens Duráveis e Semiduráveis registraram quedas de 5,1% e 1,7%, respectivamente, devido a quedas em Turismo, Transporte, Vestuário e Artigos Esportivos.
Carlos Alves, vice-presidente de Tecnologia e Negócios da Cielo, destacou que o Dia das Mães ajudou a equilibrar o desempenho do varejo, com setores como Óticas, Joalherias, Móveis, Eletro e Departamento mostrando bons resultados.
No Rio Grande do Sul, o varejo cresceu 4,7% em termos reais e 8,6% em termos nominais, apesar das enchentes no estado.
As vendas foram impulsionadas por produtos essenciais em supermercados, postos de gasolina e farmácias, bem como pelo setor de Móveis, Eletro e Departamento devido às perdas causadas pelas enchentes.
Medidas de auxílio financeiro do governo federal, como saques antecipados do FGTS e antecipação de benefícios, também contribuíram para o crescimento.
O IPCA-15 registrou uma alta de 0,44% em maio, com o reajuste de preços da gasolina sendo o principal fator. A inflação do varejo ampliado acumulada em 12 meses foi de 3,7%.
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