O grupo Casas Bahia (BHIA3) teve seu plano de recuperação extrajudicial aprovado pelo Juízo da 1ª Vara de Falências e Recuperações Judiciais de São Paulo.
Com essa homologação, o reperfilamento das dívidas financeiras quirografárias, incluindo debêntures e CCBs, tornou-se efetivo e vinculante para todos os credores financeiros da empresa.
O plano prevê um cronograma de pagamentos que inclui carência de 24 meses para juros e 30 meses para principal. O prazo total de amortização é de 78 meses (6,5 anos), remunerado a CDI + 1,0% a 1,5%.
Segundo a empresa, essa operação visa melhorar significativamente o serviço da dívida da companhia. Isto é, reduzindo o desembolso de caixa projetado de R$ 4,8 bilhões até 2027 para R$ 500 milhões no mesmo período.
Como parte do plano, a Casas Bahia procederá com sua 10ª emissão de debêntures para substituir as dívidas quirografárias novadas.
O plano enfrentou contestações, mas foi apoiado por cerca de 55% dos credores, o suficiente para sua homologação legal e vinculação aos termos por 100% dos créditos envolvidos.