O setor público consolidado registrou déficit primário de R$ 48,7 bilhões em fevereiro, próximo à projeção do Itaú BBA, de déficit de R$ 48,1 bilhões. O governo central registrou déficit de R$ 58,4 bilhões, próximo ao esperado (déficit de R$ 58,1 bilhões).
As receitas tributárias ficaram acima das expectativas, com destaque para impostos ligados ao consumo e redução das compensações tributárias, assim como os gastos, incluindo o pagamento antecipado de R$ 30,1 bilhões de precatórios.
Os governos regionais registraram superávit de R$ 8,6 bilhões, frente à projeção de superávit de R$ 10 bilhões. A dívida bruta do governo geral subiu de 75,1% do PIB (Produto Interno Bruto) em janeiro para 75,5% em fevereiro.
A dívida líquida subiu de 60,1% para 60,9% do PIB no mês. " A arrecadação tem se mostrado mais forte no início de ano, mas riscos fiscais continuam elevados, considerando a baixa disposição do governo em contingenciar despesas e a incerteza quanto ao efetivo impacto arrecadatório das medidas aprovadas em 2023", diz o relatório do BBA.