O lançamento da moeda digital brasileira, o Drex, enfrenta o obstáculo da privacidade para o lançamento em 2024. O coordenador do Drex, Fábio Araujo, revelou que nenhuma solução de privacidade testada até o momento conseguiu equilibrar sigilo e escalabilidade durante o painel "Explorando as Fronteiras do Drex" no Web Summit.
Segundo cobertura do Cointelegraph Brasil, a fase atual do Drex envolve testes de diversas soluções de privacidade. “A gente já testou algumas soluções como da EY e Parfim. Essas soluções têm seus prós e contras”, declarou Araujo.
“A gente vai fazer uma análise de quais soluções são maiores ou suficientes para a adoção do ecossistema do Drex e deve soltar um relatório para a sociedade no meio do ano, encerrando essa primeira fase de testes", ele ainda destacou.
Ele ainda disse que o futuro relatório do Banco Central pode chegar a três resultados. "O primeiro resultado é, olha, essa tecnologia não está pronta e não estará pronta nos próximos anos. Essa tecnologia está descartada, a outra solução, a outra estreia. O segundo é olha, essa tecnologia está pronta, nós já podemos pensar em levar esse sistema para a produção. Não parece que seja esse o caso”.
“O que a gente tem em vista agora (que é o terceiro ponto), é que privacidade é um obstáculo grande e a gente precisa encontrar caminhos para trabalhar, a gente ainda precisa amadurecer as soluções para a capacidade, então até o meio do ano a gente deve ter essas soluções um pouco mais amadurecidas do que elas são agora, mas ainda não prontas para a produção", revelou o executivo.