Economia

IBC-Br de fevereiro confirma cenário de expansão no 1º tri, segundo economista

Para o restante de 2024, a expectativa é por efeitos cumulativos da queda da taxa básica de juros sobre o crédito

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O Índice de Atividade Econômica do Banco Central – Brasil (IBC-Br) de fevereiro de 2024 registrou alta de 0,40%, ligeiramente acima do consenso do mercado financeiro, que estimava um avanço de 0,30%.

Em relação ao resultado de janeiro, de 0,60%, o indicador mostra uma desaceleração no período. Para Rafael Perez, economista da Suno Research, o IBC-Br de fevereiro corrobora com o cenário de crescimento mais forte projetado pela casa, em função da intensa melhora do consumo das famílias, mercado de trabalho aquecido e salários em alta.

"Com isso, devemos observar uma expansão mais puxada pela demanda no primeiro trimestre", conclui. 

Para o restante de 2024, a expectativa é por efeitos cumulativos da queda da taxa básica de juros (Selic) sobre o crédito, principalmente no segundo semestre, segundo o economista. 

Neste cenário, a vantagem deve ficar para os setores mais ligados ao lado da oferta da economia e dependentes das condições financeiras, como a indústria e os investimentos.