Nesta quinta-feira (18), o mercado financeiro local monitora a segunda prévia do Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) de abril, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Economia (Ibre), da Fundação Getúlio Vargas (FGV), além de observar o fluxo cambial semanal informado pelo Banco Central (BC).
O Ibovespa (IBOV), principal índice acionário da B3, a Bolsa brasileira, encerrou esta quinta-feira (18) em alta de 0,02%, aos 124.196,18 pontos.
ATUALIZAÇÕES:
- – 16:10: Ibovespa: -0,21%, aos 123.908,38 pontos.
- – 10:09: Ibovespa: +0,36%, aos 124.614,30 pontos.
Confira outros fatores que movimentam o Ibovespa (IBOV) nesta quinta-feira (18):
“Revisão fiscal”: Efeitos da flexibilidade sobre a política monetária
i. Na última quarta-feira (17), Roberto Campos Neto (RCN), presidente do Banco Central (BC) deu dois recados importantes ao mercado financeiro: o BC não vai fazer intervenção no câmbio para conter o dólar e o Comitê de Política Monetária (Copom) pode rever o guidance que contratou novo corte de 0,50 p.p. para a Selic em maio.
Já inclinado a uma posição mais conservadora, em meio ao cenário de estresse com a reprecificação dos juros nos Estados Unidos da América (EUA) e os receios fiscais acentuados pela mudança das metas fiscais do governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o mercado financeiro não pensou duas vezes para ajustar suas apostas.
As informações são do site Bom Dia Mercado.
ii. Em suas declarações, RCN citou várias vezes a frase que levantou a lebre, alertou que a “revisão fiscal”, como ele chamou a mudança das metas anunciadas no início desta semana pelo Ministério da Fazenda, de Fernando Haddad (PT-SP), pode “custar mais caro para a política monetária”.
Mesmo que tenha dito que não cabia a ele como presidente do BC comentar a política fiscal, deixou claro que não concordava com a decisão, e admitiu que o evento pode afetar as expectativas de inflação. “Vamos observar o impacto nos nossos modelos”, comentou.
Ele também disse que o Banco Central “não tem medo” e que vai fazer “o que for necessário” para ancorar as expectativas de inflação.
As informações são do site Bom Dia Mercado.
Temor em Brasília
i. A equipe econômica do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) está preocupada com medidas que vão gerar despesas, como a PEC do Quinquênio, que ressurgiu no Senado Federal patrocinada pelo presidente da Casa, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), apurou o jornal O Estado de S.Paulo.
A medida, aprovada pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) na última quarta-feira (17), concede promoção automática a membros do Poder Judiciário e faz pagamentos retroativos.
Além disso, o benefício tem potencial de provocar um carrossel nas carreiras de Estado, em outros setores do serviço público.
As informações são do site Bom Dia Mercado.
ii. A leitura no Ministério da Fazenda foi de que o ambiente no Congresso Nacional se tornou mais adverso neste ano, ao contrário de 2023, quando foi possível aprovar medidas de ampliação de receitas por meio de negociações com líderes partidários.
Neste ano de eleições, dizem os técnicos, ganharam relevância os prefeitos e as demandas regionais.
Neste cenário, acham improvável restringir o pagamento de emendas parlamentares e explicam que esse foi o motivo pelo qual a Pasta cedeu no “jabuti” que permite a antecipação de até R$ 15,70 bilhões em novos gastos, antes previsto para o fim de maio.
A liberação antecipada foi uma decisão do Ministério da Casa Civil, de Rui Costa (PT-BA), para honrar negociações políticas com parlamentares.
Um novo pacote de medidas arrecadatórias já está no radar do Ministério da Fazenda, com ações que seriam apresentadas ainda em 2024.
A estratégia da equipe de Haddad, apurou a reportagem do jornal O Estado de S.Paulo, seria tentar mostrar ao mercado financeiro que, apesar do mal-estar com a revisão das metas fiscais, a mudança foi necessária para que o arcabouço fiscal não caia em descrédito.
As informações são do site Bom Dia Mercado.
No exterior…
EUA
A agenda econômica dos Estados Unidos da América (EUA) nesta quinta-feira (18):
- – 9:30 – volume de pedidos de auxílio-desemprego da semana;
- – 11:00 – indicadores antecedentes de março.