Memes nas redes sociais relacionam o aumento de impostos ao ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), mas dados recentes mostram que, no primeiro ano do governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT), houve uma queda na carga tributária.
As informações são do repórter da CNN Brasil, Fernando Nakagawa.
Em 2023, o governo federal arrecadou R$ 3,52 trilhões em tributos, equivalentes a 32,44% do Produto Interno Bruto (PIB). Esse número representa uma redução de 0,64 ponto em relação a 2022 e foi o mais baixo desde 2020.
O Imposto de Renda (IR) das empresas foi o principal responsável por essa diminuição, e representou 2,34% do PIB, uma queda de 0,45 ponto em comparação ao ano anterior.
Além disso, a Contribuição Social sobre Lucro Líquido (CSLL) das empresas também caiu para 1,34% do PIB, uma redução de 0,2 ponto.
No último ano, o Tribunal de Contas da União (TCU) identificou 32 novas desonerações fiscais, que resultaram em uma redução total de R$ 68 bilhões na arrecadação.
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Por outro lado, os impostos pagos por pessoas físicas aumentaram sua participação na carga tributária.
O Imposto de Renda (IR) retido na fonte subiu para 4,48% do PIB, enquanto a contribuição para a Previdência Social alcançou 5,2% do PIB, um aumento de 0,12 ponto.
“Se pegarmos a carga tributária de 2022 para 2023, ela não aumentou, pode até dar uma conferida, acho que até que caiu”, disse o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, da Indústria, do Comércio e dos Serviços (MDIC), Geraldo Alckmin (PSB), em entrevista à imprensa.
Na fala, o ministro fez questão de buscar os dados na internet para esclarecer. “Ela não só não aumentou como caiu”, disse o político após verificar os números.
As informações são de CNN Brasil e O Estado de S.Paulo.
