A introdução do Drex, a moeda digital de banco central (CBDC) vinculada ao real, vem gerando opiniões diferentes entre os brasileiros, revela a pesquisa “Da cédula ao Drex: a evolução do real em 30 anos”.
Realizada pelo Instituto Brasileiro de Pesquisa e Análise de Dados (IBPAD) a pedido do Mercado Pago, a pesquisa entrevistou 2.004 pessoas e aponta que metade dos brasileiros acredita que o dinheiro físico deixará de existir em até 10 anos. Essa perspectiva, porém, diz que existe um apoio ao Drex.
A implementação da moeda digital pelo Banco Central do Brasil (BC) é questionada por 46% dos entrevistados, que se mostraram indecisos sobre a migração para a versão digital do real. Por outro lado, 36,5% acreditam que o Drex trará benefícios à economia brasileira.
A pesquisa também revela que a ideia de um futuro dominado por criptomoedas como alternativa ao sistema monetário atual não encontra grande público entre os brasileiros: 39% dos entrevistados consideram essa possibilidade improvável.
Ignacio Estivariz, vice-presidente de Banco Digital do Mercado Pago no Brasil, explica que os dados da pesquisa indicam um cenário de incertezas quanto à transformação digital dos meios de pagamento: “Ainda há dúvidas, as pessoas estão começando a formar uma opinião sobre o que vai acontecer no futuro.”