ATUALIZAÇÕES:
- – 17:05: Dólar comercial (compra): +0,18%, cotado a R$ 5,65.
- – 10:07: Dólar comercial (compra): -0,29%, cotado a R$ 5,631.
- – 9:18: Dólar comercial (compra): -0,21%, cotado a R$ 5,635.
Na sessão anterior
Na última quarta-feira (24), o dólar comercial (compra) encerrou em queda de 0,16%, cotado a R$ 5,64.
O dia foi marcado pela prévia da inflação, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo – 15 (IPCA-15), que trouxe números acima das projeções do mercado financeiro.
Com isso, o dólar chegou a operar próximo a R$ 5,70, porém, nestes patamares, houve realização de lucros e a moeda caiu.
Brasil
Crédito
Nesta sexta-feira (26), o Banco Central (BC) divulgou sua nota à imprensa sobre estatísticas de crédito de junho.
No ajuste sazonal, o crédito para empresas subiu 5,30%, enquanto, para famílias, houve uma queda de 1,00%.
Governo Central
Investidores monitoram ainda os números do Governo Central em junho, com expectativas de um déficit primário de R$ 37,70 bilhões – que seria menor que o resultado negativo de R$ 60,98 bilhões em maio e em 16,30% aos resultados do mesmo mês do ano anterior.
Arrecadação federal
A arrecadação federal de junho, divulgada pela Receita Federal, alcançou R$ 208,844 bilhões, um aumento de 2,6% em relação a maio e de 11,02% sobre junho de 2023.
Desonerações somaram R$ 9,8 bilhões em junho e R$ 56,246 bilhões no acumulado do ano.
Compensação da desoneração da folha de pagamentos
O Ministério da Fazenda considera a possibilidade de não chegar a um acordo com o Congresso Nacional sobre as medidas de compensação para a desoneração da folha de pagamentos de dezessete setores e de pequenos municípios.
O prazo final dado foi o dia 11 de setembro.
Entre as soluções, a equipe econômica afirma que não consegue realizar um corte de R$ 25 bilhões, o impacto estimado do benefício.
Dessa forma, as incertezas dificultam a elaboração do Orçamento de 2025, que deve ser enviado ao Poder Legislativo até o dia 31 de agosto.
Além disso, a Pasta concluiu que as medidas propostas pelo Senado Federal não cobrem os custos da desoneração.
O Ministério da Fazenda sugeriu aumentar a Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) para completar as medidas, mas essa opção enfrenta resistências dos parlamentares.
Se não houver acordo no prazo fixado pelo Supremo Tribunal Federal (STF), a liminar que suspendeu a prorrogação da desoneração até 2027 perde efeitos.
Contingenciamento de R$ 15 bilhões
A equipe econômica enfrenta dificuldades para executar o congelamento de R$ 15 bilhões anunciado pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT). O detalhamento foi prometido para a próxima terça-feira, dia 30.
Adriana Fernandes, jornalista da Folha de S.Paulo, apurou que o governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) possui apenas R$ 65 bilhões de folga para cortes. Ministros em Brasília estão em “guerra” para evitar os bloqueios.
Com quase oito meses do ano, os ministérios já empenharam boa parte das despesas, o que dificulta a definição dos cortes.
Os cortes podem diminuir porque os ministérios correm para empenhar despesas.
Ministros têm procurado a equipe econômica e auxiliares do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para defender seus investimentos.
A princípio, o Ministério do Planejamento deve repassar os valores dos cortes aos ministérios até segunda-feira, 29 de julho.
O que diz o IFI
Em entrevista ao site Poder360, Marcus Pestana, diretor-executivo da Instituição Fiscal Independente (IFI) do Senado, disse que o governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) precisa congelar mais R$ 14 bilhões.
Isso porque, para Pestana, esse congelamento seria necessário para alcançar um déficit de 0,25% do Produto Interno Bruto (PIB). Sem esse congelamento, o déficit seria de 0,50% do PIB este ano.
Além disso, o cálculo exclui os gastos com o socorro ao Rio Grande do Sul (RS). O cenário-base da IFI prevê um PIB nominal de R$ 11,5 trilhões.
Portanto, 0,25% do PIB equivale a R$ 28,8 bilhões.
EUA
PCE: inflação nos EUA sobe 0,1% em junho frente a maio, em linha com o esperado pelo mercado
O núcleo (core) da inflação dos gastos com consumo pessoal dos norte-americanos medida pelo índice PCE nos Estados Unidos da América (EUA) registrou um aumento real de 0,20%, abaixo da previsão de 0,30%.
O consumo ajustado mensalmente cresceu 0,30%, como era esperado, enquanto a renda pessoal aumentou 0,20%, também abaixo da expectativa de 0,40%.
O core registrou uma alta anual de 2,60%, ligeiramente acima da previsão de 2,50%.
Mensalmente, o índice de preços do PCE subiu 0,10%, como era esperado.