O Índice de Confiança da Construção (ICST), do Instituto Brasileiro de Economia (IBRE), da Fundação Getúlio Vargas (FGV), variou 0,2 ponto em agosto, a 97,5 pontos e estável por quatro meses consecutivos.
Na média móvel trimestral, o índice avançou 0,4 ponto.
Ana Maria Castelo, coordenadora de Projetos da Construção do IBRE-FGV, destacou que a avaliação setorial sobre o ambiente corrente de negócios tem melhorado, com o indicador de evolução recente em um novo recorde no ano.
No entanto, as expectativas tiveram um revés, em reflexo a oscilações relacionadas às condições macroeconômicas, como a possibilidade de elevação de juros.
Apesar da queda na margem, a maioria das empresas espera um aumento na demanda e uma melhora nos negócios nos próximos meses.
O que influenciou o resultado da confiança da construção?
O resultado do ICST em agosto foi influenciado pela melhora na percepção sobre o momento corrente, com o Índice de Situação Atual (ISA-CST) em alta de 1,5 ponto para 97,0 pontos.
Em contrapartida, o Índice de Expectativas (IE-CST) recuou 1,30 ponto, para 98,0 pontos.
No ISA-CST, os indicadores de situação atual dos negócios e de volume de carteira de contratos avançaram 1,5 p. e 1,6 p., respectivamente.
No IE-CST, ambos os indicadores retraíram, com destaque para o indicador de demanda prevista nos próximos três meses, que caiu 2,6 pontos para 98,2 pontos, e o indicador de tendência dos negócios nos próximos seis meses, que registrou uma retração de 0,10 ponto, a 97,70 pontos.
Além disso, o Nível de Utilização da Capacidade (NUCI) da Construção aumentou 0,5 ponto percentual, a 80,0%.
O NUCI de Mão de Obra e de Máquinas e Equipamentos cresceram 0,6 e 0,5 p.p., a 81,4% e 74,6%, respectivamente.