Economia

DÓLAR HOJE - PIB do 2º tri no Brasil e dados da indústria e expectativas por juros nos EUA influenciam câmbio

Na última sexta-feira, 30 de agosto, o dólar comercial (compra) fechou em queda de 0,05%, cotado a R$ 5,629

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ATUALIZAÇÕES:

  • 17:05: Dólar comercial (compra): +0,46%, cotado a R$ 5,64.
  • 10:19: Dólar comercial (compra): -0,27%, cotado a R$ 5,599.

Na última sessão

Na última sexta-feira, 30 de agosto, o dólar comercial (compra) fechou em queda de 0,05%, cotado a R$ 5,629.

Apesar do leilão extra de swap cambial, a moeda norte-americana permaneceu acima de R$ 5,60.

O mercado aguarda a magnitude do corte de juros pelo Federal Reserve (Fed) em 18 de setembro, com o Payroll em foco como determinante para as apostas.

No Brasil, a expectativa é de aumento de 0,25% na taxa Selic, atualmente em 10,50% ao ano.

Economistas defendem que o cenário sugere que um corte de juros nos EUA combinado com alta ou manutenção no Brasil pode atrair capital para o País, o que causaria valorização do real.

Brasil

Nesta terça-feira (3), o mercado financeiro local acompanha a divulgação do Produto Interno Bruto (PIB), referente ao segundo trimestre, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

PIB do Brasil cresce 1,4% no segundo trimestre, diz IBGE

No segundo trimestre de 2024, o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil cresceu 1,4% frente ao trimestre anterior, na série com ajuste sazonal, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta terça-feira (3).

Além disso, a ministra do Planejamento, Simone Tebet defende hoje, às 15:30, junto ao Congresso a proposta de Orçamento de 2025.

Além disso, a ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet (MDB-MS) defende, às 15:30, junto ao Congresso Nacional, a proposta do Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) de 2025.

PLOA

O detalhamento do Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) de 2025 aumentou as dúvidas do mercado financeiro sobre as metas fiscais se concretizarem.

A diretora da Instituição Fiscal Independente (IFI), Vilma Pinto, afirmou não ver o orçamento como realista, e aponta projeções do Produto Interno Bruto (PIB) e do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) como otimistas, mas citou incertezas quanto a receitas extraordinárias e despesas subestimadas, especialmente na Previdência Social.

Pinto destacou que R$ 245,0 bilhões em gastos estão condicionados à aprovação do Congresso Nacional, o que pode exigir novos bloqueios.

Economistas, como Felipe Salto, da Warren Investimentos, e Rafaela Vitória, do Inter, consideram o PLOA desafiador, com estimativas de déficits que variam entre R$ 32 bilhões e R$ 110 bilhões, devido a receitas incertas e dependência de novas medidas.

Conflito de posições

Na última segunda-feira (2), economistas reunidos com diretores do Banco Central (BC) criticaram a comunicação recente dos membros do Comitê de Política Monetária (COPOM), e sugeriram necessidade de um aliamento maior.

Eles destacaram a diferença de tom entre a ata mais conservadora e as declarações mais suaves do presidente Roberto Campos Neto (RCN), que gerou confusão.

Na semana passada, Campos Neto descartou uma alta de 50 pontos-base na taxa básica de juros Selic, mas não reverteu as expectativas agressivas para o COPOM de setembro.

Apesar das críticas, os economistas se dividem entre a manutenção da taxa de juros em 10,50% e um aumento entre 1,5 e 2,0 pontos percentuais, em meio a um cenário externo mais favorável.

Alguns avaliam que o teto da meta de inflação de 4,5% pode não ser cumprido este ano.

Gabriel Galípolo

O presidente do Congresso Nacional e do Senado Federal, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e o presidente da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), Vanderlan Cardoso (PSD-GO), devem se reunir nesta terça-feira (3) para definir a data da sabatina de Gabriel Galípolo, indicado à presidência do Banco Central (BC).

Políticos esperam que a sabatina na comissão e a votação em Plenário ocorram na próxima terça-feira (10).

EUA

Nesta terça-feira (3), o mercado norte-americano observa o Índice Institute of Supply Management (ISM) da indústria de transformação, referente ao mês de agosto.

Ásia

China – Às 22:45, a China divulga o Índice de Gerentes de Compras (PMI, na sigla em inglês) Composto de agosto.

Na semana…

  • Quarta-feira, 4 de setembro:
  • Brasil: PMI do Setor de Serviços e PMI Composto de agosto;
  • Brasil: Produção Industrial;
  • EUA: Balança Comercial;
  • EUA: JOLTS;
  • EUA: Livro Bege;
  • EUA: Massa Salarial Geral de Empregados [Julho];
  • Reino Unido: PMI do Setor de Serviços e PMI Composto de agosto;
  • Zona do Euro: Índice de Preços ao Produtor [Julho];
  • Zona do Euro: PMI do Setor de Serviços e PMI Composto de agosto.

  • Quinta-feira, 5 de setembro:
  • Brasil: Balança Comercial [Agosto];
  • EUA: Pedidos semanais de seguro-desemprego;
  • EUA: Pesquisa ADP – Variação de Emprego [Agosto];
  • EUA: PMI do Setor de Serviços e PMI Composto do mês de agosto;
  • Japão: Gastos Domésticos [Julho];
  • Zona do Euro: Vendas do setor de varejo no mês de julho.

  • Sexta-feira, 6 de setembro:
  • Brasil: Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna [Agosto];
  • EUA: Payroll [Agosto];
  • Zona do Euro: Mercado de Trabalho do 2º trimestre;
  • Zona do Euro: PIB do 2º trimestre.

  • Sábado, 7 de setembro:
  • China: Balança Comercial [Agosto].

Ainda nesta semana, sem data definida, o Tesouro Nacional divulga o resultado primário do Governo Central e o Relatório Mensal da Dívida Pública de julho.