Nesta segunda-feira (9), a Petrobras (PETR3)(PETR4) e a Gerdau (GGBR4) anunciaram que assinaram um memorando de entendimentos não vinculante, com validade de dois anos, para explorar oportunidades comerciais e desenvolver parcerias em projetos voltados à descarbonização.
O que as companhias buscam com a parceria
Em comunicado oficial, a Gerdau (GGBR4) destacou que “esta parceria contribui para o desenvolvimento de tecnologias e iniciativas que visam uma economia de baixo carbono, criando avenidas de oportunidade para a descarbonização da indústria do aço”.
Petrobras (PETR3)(PETR4) sinaliza compromisso com a transição energética
A Petrobras também se manifestou sobre o acordo, e ressaltou que o memorando se alinha com suas diretrizes estratégicas, “que incluem iniciativas para descarbonizar operações e promover a transição energética”.
A empresa se declarou comprometida em reduzir suas pegadas de carbono e em promover práticas mais sustentáveis no setor de energia.
O que dizem os termos desse acordo para Gerdau e Petrobras
O acordo entre as duas gigantes contempla uma série de estudos e projetos. Os termos do memorando incluem:
- –Captura, Transporte e Armazenamento de Carbono (CCUS): Investigações sobre tecnologias para capturar e armazenar CO2, reduzindo assim a emissão de gases de efeito estufa.
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- – Combustíveis de baixo carbono: Pesquisa e desenvolvimento de alternativas de combustíveis menos poluentes.
- – Hidrogênio e seus produtos: Avaliação do uso do hidrogênio como fonte de energia limpa e suas aplicações.
Além disso, as empresas irão avaliar projetos de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) focados na integridade de materiais em ambiente marítimo, uma vez que muitas das plataformas de extração de petróleo da Petrobras (PETR3)(PETR4) estão localizadas no mar.
Também serão analisados métodos de produção de aço por “redução direta” que utilize gás natural como substituto ao carvão, uma alternativa mais ecológica à técnica tradicional.
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A Gerdau (GGBR4), reconhecida globalmente por sua liderança em práticas sustentáveis no setor siderúrgico, possui uma das menores intensidades de emissões de gases de efeito estufa entre as siderúrgicas, com uma taxa de 0,910 tonelada de CO2 por tonelada de aço.
A companhia pretende reduzir ainda mais essa taxa para 0,82 tCO2 por tonelada de aço até 2031, e reafirma seu compromisso com a redução das emissões e a sustentabilidade ambiental.
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