O índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês), o dado de inflação mais utilizado pelo Federal Reserve (banco central dos Estados Unidos), subiu 0,2% em agosto, em linha com as previsões de Wall Street.
O núcleo do índice, que exclui alimentos e energia, avançou 0,30% em agosto – acima das previsões de 0,2%. A taxa anualizada do índice, nos últimos doze meses, desacelerou de 2,90% para 2,50% – a leitura mais baixa desde o início de 2021.
“Com a expectativa de corte da taxa de juros norte-americana na próxima reunião do Comitê de Mercado Aberto do Federal Reserve (FOMC) na próxima quarta-feira (18), a desaceleração da inflação não fecha as portas para a possibilidade de um corte de 50 pontos-base na taxa, mas diminuiu consideravelmente essa chance, aos olhos dos operadores de mercado”, afirmou Paula Zogbi, gerente de research e head de conteúdo da Nomad.
Neste sentido, a gerente também pontuou que o mercado agora precifica 85% de chance de corte de 25 pontos e 15% de corte de 50 pontos, segundo a ferramenta CME Fedwatch. Antes dos dados do CPI, as chances estavam em 66% e 34%, respectivamente.