
Na quarta-feira (11), uma mulher prestou depoimento à Polícia Federal (PF) e confirmou que foi vítima de assédio sexual por parte do ex-ministro dos Direitos Humanos, Silvio Almeida, de acordo com o blog da colunista Marcela Rahal, da revista Veja.
A denúncia, inicialmente divulgada pela ONG Me Too Brasil, gerou uma série de repercussões e levou à demissão de Almeida do cargo de ministro.
Entre as vítimas mencionadas está a ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco.
As informações sobre o caso ainda permanecem sob sigilo.
Encaminhamento para o Supremo Tribunal Federal
A Polícia Federal conduz a investigação preliminar e vai encaminhar o material ao Supremo Tribunal Federal (STF).
A decisão sobre a instância responsável pelo julgamento do caso vai ser tomada pelo STF, e Silvio Almeida perdeu o foro privilegiado com sua saída do cargo de ministro.
A mudança no status jurídico do ex-ministro implica em uma revisão dos procedimentos legais e no direcionamento do caso para a esfera judicial apropriada.
Revelação das denúncias
As denúncias contra Silvio Almeida foram reveladas pelo portal Metrópoles na última quinta-feira, 5 de setembro.
A gravidade das acusações levou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) a tomar a decisão de demitir Almeida no dia seguinte.
Em um comunicado oficial, o Palácio do Planalto declarou que “considera insustentável a manutenção do ministro no cargo considerada a natureza das acusações de assédio sexual”.
A nota enfatiza a gravidade das alegações e a necessidade de uma resposta rápida e firme.
Defesa de Silvio Almeida
Silvio Almeida, por sua vez, nega veementemente as acusações de assédio sexual. Em seu depoimento e declarações públicas, o ex-ministro afirmou que as alegações são infundadas e não correspondem à verdade.
A defesa de Almeida tem se manifestado publicamente, refuta as denúncias e afirma querer que o processo legal se desenvolva com a devida justiça e transparência.