Economia

DÓLAR HOJE - Decisão do FOMC para juros nos EUA e do COPOM para a Selic no Brasil influenciam câmbio nesta Super Quarta (18)

Na última terça-feira, 17 de setembro, o dólar comercial (compra) fechou em queda de 0,40%, cotado a R$ 5,48

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ATUALIZAÇÕES:

  • – 17:00: Dólar comercial (compra): -0,47%, cotado a R$ 5,462.
  • – 9:13: Dólar comercial (compra): -0,03%, cotado a R$ 5,486.

Na última sessão

Na última terça-feira, 17 de setembro, o dólar comercial (compra) fechou em queda de 0,40%, cotado a R$ 5,48.

O pregão foi marcado pela expectativa antes das decisões do Banco Central (BC) do Brasil e do Federal Reserve (FED) sobre os juros nesta Super Quarta, 18 de setembro.

Em meio à cautela dos investidores, o dólar oscilou em margens estreitas no Brasil, ora em acompanhamento a alta no exterior, ora em reação à perspectiva de que o diferencial de juros do país vai aumentar.

No Brasil, as apostas são de alta na Selic.

No entanto, analistas acreditam que o real somente vai se beneficiar com isso se houver compromisso fiscal, com controle de gastos e sem criação de novos impostos prejudiciais ao crescimento por meio do governo.

Já nos EUA, espera-se um corte de 0,25% nos juros.

Brasil

Nesta quarta-feira (18), o mercado financeiro local espera o anúncio da decisão do Comitê de Política Monetária (COPOM) para a taxa básica de juros Selic, a ser informada às 18:30.

Analistas apostam que o comitê opte por elevar a taxa em 0,25 pontos-percentuais, para 10,75% ao ano.

Além disso, o Banco Central (BC) divulga o fluxo cambial semanal.

EUA

Nesta quarta-feira (18), o mercado norte-americano observa a decisão do Comitê Federal de Mercado Aberto (FOMC, na sigla em inglês) do Federal Reserve (FED) para a trajetória dos juros locais.

Após uma longa espera, os indícios levam para uma queda dos juros, já que houve sinalização nesse sentido pelo Federal Reserve (FED).

Analistas apostam em um corte de 0,25 pontos-percentuais ou até 0,50 p.p, para a taxa que atualmente está em 5,25% a 5,50% ao ano.

Europa

Zona do Euro – A inflação anual ao consumidor (CPI) da zona do euro desacelerou para 2,2% em agosto, em comparação com 2,6% em julho, conforme revisão divulgada pela Eurostat.

O resultado final de agosto confirmou a leitura preliminar e atendeu às expectativas dos analistas da FactSet.

No comparativo mensal, o CPI do bloco aumentou 0,10%, abaixo da projeção de 0,2%.

O núcleo do CPI, que exclui os preços de energia e alimentos, registrou um aumento anual de 2,8% – o mesmo ritmo de julho -, e subiu 0,30% na base de comparação mensal.

Reino Unido – A inflação ao consumidor (CPI) do Reino Unido aumentou 2,2% em agosto na base de comparação anual, conforme divulgado pelo ONS, órgão de estatísticas do país, e em linha com a previsão dos analistas da FactSet.

Na comparação mensal, o CPI avançou 0,30%, também conforme o esperado.

O núcleo do CPI, que exclui os preços de energia e alimentos, subiu 0,4% em agosto em relação ao mês anterior, e registrou alta anual de 3,6%, em concordância com as expectativas do mercado.