Críticas reiteradas

Gleisi critica BC por alta da Selic: “Dinheiro vai para a Faria Lima”

Hoffmann ressaltou que a decisão, “além de deficiência à economia, vai custar mais R$ 15 bi na dívida pública”

Gleisi Hoffmann, deputada federal pelo PT-PR - Waldemir Barreto, para a Agência Senado
Gleisi Hoffmann, deputada federal pelo PT-PR - Waldemir Barreto, para a Agência Senado

Na última quarta-feira, 18 de setembro, a presidente do Partido dos Trabalhadores (PT) e deputada federal Gleisi Hoffmann criticou duramente a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central do Brasil (BCB) de elevar a taxa Selic em 0,25 ponto percentual, a 10,75%.

O que Gleisi Hoffmann achou da decisão?

A ação foi vista como “injustificável”, especialmente diante dos recentes indicadores positivos da inflação, que registrou um aumento de apenas 0,40%.

No dia em que EUA cortam 0,5 ponto nos juros, tendência mundial, BC do Brasil sobe taxa para 10,75%. Além de prejudicar a economia, vai custar mais R$ 15 bi na dívida pública. Dinheiro que sai de educação, saúde, meio ambiente para os cofres da Faria Lima. Não temos inflação que justifique isso!

Gleisi Hoffmann (@gleisi.bsky.social) 2024-09-18T21:52:41.325Z

Gleisi Hoffmann não hesitou em comparar a situação do Brasil com a política monetária dos Estados Unidos da América (EUA).

No País, o Federal Reserve (Fed) anunciou um corte de 0,5 ponto nos juros, e reduziu a taxa para uma faixa entre 4,75% e 5,00%.

A crítica se estendeu à possibilidade de que o aumento da taxa básica de juros Selic impacte negativamente a economia nacional.

A trajetória da Selic nos últimos anos

A decisão unânime do colegiado assegurou o primeiro aumento da taxa básica de juros desde agosto de 2022 e o primeiro durante o terceiro governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), levanta preocupações sobre os custos associados.

Hoffmann ressaltou que “além de deficiência à economia, vai custar mais R$ 15 bi na dívida pública”.

Esse montante, para a parlamentar, poderia ser direcionado para áreas essenciais como educação, saúde e meio ambiente, em vez de ser “desviado para os cofres da Faria Lima”.